A paralisação dos caminhoneiros em Mato Grosso do Sul já chega a 72 horas e três rodovias federais do Estado contam com pontos de concentração.
Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão com pontos de concentração de manifestantes pela BR-262 km 4 (Três Lagoas), BR-262 km 354 (Campo Grande) e BR-163 km 614 (São Gabriel do Oeste). Nos locais o trânsito está fluindo normalmente.
Nesta manhã houve manifestação na BR-163, km-38 da em Eldorado, mas que segundo a PRF já foi finalizada.
A PRF informou que já está de posse de uma liminar da Justiça Federal que consulta multa de R $ 10 mil por dia caso a BR 163 seja mantida interditada.
A multa pode ser aplicada ao CNPJ ou CPF dos organizadores.
Além disso, também está sendo solicitado à Justiça Federal, liminar semelhante para as demais rodovias federais de Mato Grosso do Sul.
O movimento é organizado um dia após manifestantes pró-governo pedirem, dentre outras pautas, o voto impresso, fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, contudo, os bloqueiosam a força em todo país após declaração do Jair Bolsonaro (Sem Partido).
No documento, Bolsonaro ele afirma nunca “intenção de agredir quaisquer dos poderes”, e que a harmonia entre eles é uma determinação constitucional.
Fala bem diferente das atos do dia 7, em que chamou o ministro Alexandre de Morais de “canalha”, e afirmou que iria “enquadrar” os ministros do Supremo. Também afirmou que não cumpriria as decisões de Moraes.
Conforme disse o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Mato Grosso do Sul (Sindicam-MS), Osny Bellinatti, não havia caminhoneiros autônomos na paralisação, e sim os que pertenciam a empresas.
“Esses donos de empresa, esses MEI estão revoltados, então eles ficam fazendo isso. O caminhoneiro autônomo está andando, está feliz, está pagando as contas. Quem está lá são donos de cooperativa e dono de empresa. As empresas estão promovendo bagunça”, ressaltou.