As investigações da CPI da Pandemia alcançaram a Prevent Senior. A operadora de saúde, que chegou a acumular 30% das mortes por covid-19 no Brasil, virou alvo de um dossiê comprometedor, com denúncias de que seus médicos teriam testado o chamado ‘kit-covid’ (com remédios sem eficácia contra o coronavírus) em pacientes infectados. E pior ainda: sem o aval dessas pessoas e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). Além disso, a seguradora também teria ocultado mortes pelo vírus como forma de apresentar as melhores estatísticas de recuperação. O dossiê aponta ainda um elo da empresa com o Governo Jair Bolsonaro, sempre defensor desses medicamentos sem efeito, através do gabinete paralelo de médicos negacionistas que operava dentro Ministério da Saúde. Felipe Betim, Regiane Oliveira e Afonso Benites trazem os detalhes da nova trama da crise sanitária do país.
Nesta quarta-feira, a Anistia Internacional publicou uma extensa denúncia contra os seis principais laboratórios à frente da produção de vacinas contra a covid-19. “A solução está nas mãos das farmacêuticas, dos Governos, e não está sendo feita: é a maior injustiça de nossa década”, denuncia Agnès Callamard, secretária geral da instituição. O documento, de nome Uma Dose Dupla de Desigualdade: Os laboratórios farmacêuticos e a crise das vacinas contra a covid, joga luz sobre a imensa desigualdade vacinal e critica os produtores do imunizante pela falta de empenho em distribuir as doses a países mais pobres. Segundo o Our World in Data, somente 2% da população destas nações recebeu as duas doses da vacina contra a covid-19, enquanto a média global chega a 43,7%.
A colunista Eliane Brum apresenta uma outra visão sobre o vexame brasileiro na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Ela afirma que mais do que apenas transformar o Brasil novamente em um motivo de piada, “a vergonha é, principalmente, da ONU” desta vez, já que o presidente Jair Bolsonaro foi capaz de entrar nos EUA sem ter ao menos se vacinado. “Bolsonaro também vai rir por muito tempo pela façanha de abrir a assembleia do mais simbólico pilar da ordem mundial após a Segunda Guerra disseminando mentiras explícitas. Aplicou na ONU um deboche em nível planetário”, analisa.
Era para ser só um mergulho convencional com snorkel, mas se tornou uma caça ao tesouro. No final de agosto, enquanto exercitavam o hobby, mergulhadores se depararam com algo brilhante, que parecia uma moeda. Mal sabiam que o objeto, que tinha “uma imagem antiga, como um rosto grego ou romano”, fazia parte de um pequeno tesouro dourado com 53 moedas datadas do fim do Império Romano, entre os séculos IV e V. Segundo Luis Lens, um dos repentinos caçadores de relíquia, a experiência foi como um “sonho de criança”. O acervo achado por acaso agora será estudado, restaurado e exposto no museu de Portitxol, na Espanha.