
Um jovem identificado como A.N.S., morador do Sítio XV de Dezembro, precisou ser resgatado de helicóptero da Marinha do Brasil após ser atingido por um golpe de faca que causou um corte profundo de aproximadamente 15 centímetros no rosto, que ia do queixo passando pela boca até abaixo do olho direito. A ocorrência foi registrada na manhã desta terça-feira (28).
Socorro aeromédico
O helicóptero da 1ª Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU‑61), vinculado ao 6º Distrito Naval, foi acionado devido à gravidade do ferimento e à localização remota da propriedade rural. A equipe se deslocou da base da Marinha em Ladário até o local da emergência, onde embarcou a vítima.
Em seguida, A.N.S. foi transportado até o heliponto mais próximo, de onde o Corpo de Bombeiros realizou o encaminhamento ao Pronto-Socorro de Corumbá, onde permanece internado em estado grave, recebendo cuidados médicos especializados.
Cenário e suspeita
Segundo informações preliminares, o crime ocorreu em uma propriedade de difícil acesso, fator que motivou o transporte aeromédico. A agressora foi identificada como companheira da vítima. Até o momento, não há informações sobre prisão ou motivação oficial.
Providências e investigação
Os procedimentos de emergência já foram realizados, incluindo exames iniciais e controle da hemorragia. A Polícia Civil de Corumbá investiga o caso para determinar se o episódio será classificado como tentativa de homicídio ou lesão gravíssima, além de apurar as circunstâncias do crime.
As autoridades devem ouvir a companheira da vítima e demais testemunhas, podendo haver representação pela prisão preventiva da suspeita, conforme o avanço das investigações e gravidade das lesões. O boletim de ocorrência do Corpo de Bombeiros será fundamental para o andamento do procedimento investigativo.
Importância do resgate aéreo
A operação evidencia a eficiência da parceria entre o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul e a Marinha do Brasil para o atendimento em áreas remotas do Pantanal sul-mato-grossense. Em regiões como o Paiaguás, onde fazendas estão distantes e em áreas de difícil acesso, o tempo de resposta muitas vezes define a diferença entre a vida e a morte.
Mikaela Loni








