Ex-senador Waldemir Moka anunciou sua pré-candidatura para deputado federal nas eleições de 2022. Ele vai concorrer pelo MDB, mesmo partido que é filiado desde 1978.
Ao lado do ex-governador André Puccinelli, também do MDB, Moka postou um vídeo em suas redes sociais para anunciar a candidatura: “é uma decisão madura, pensada por mim, com apoio da minha família”.
Ele se aposentou em 2019, após 36 anos de vida pública, recebendo benefícios entre R$ 7,5 mil e R$ 8 mil.
Moka é médico, formado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Foi senador de 2011 a 2019, se candidatou para reeleição nas eleições de 2018, mas não conseguiu votos suficientes para continuar no Senado e perdeu sua vaga para Soraya Thronicke (PSL).
Começou sua vida política como vereador de Campo Grande, entre 1982 e 1986. Depois, foi deputado estadual por três mandatos consecutivos, de 1987 até 1998, e em seguida, deputado federal por três mandatos.
Já em 2010, ganhou o pleito para senador, pela coligação “Amor, Trabalho e Fé”.
Durante seu mandato, fez parte da Comissão Especial de Impechment do Senado Federal, que julgou a ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT).
Em 2017, foi favorável a manutenção do mandato do senador Aécio Neves, que havia sido acusado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal por corrupção e obstrução da justiça.
Um dos seus projetos que mais repercutiu foi a PLS 580/2015, que prevê a obrigação de presidiários ressarcir o Estado das despesas com a sua manutenção no sistema prisional, mediante recursos próprios ou por meio de trabalho.
A proposta ainda está em tramitação no Senado.
Governador
No mesmo vídeo de Moka, Puccinelli reafirmou sua pré-candidatura. “Eu também manifesto aqui, o desejo de ser pré-candidato ao governo do Estado de Mato Grosso do Sul”.
Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com uma pré-candidatura já bem definida, a do atual secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel (PSDB).
Além do secretário, há outras duas pré-candidaturas postas, mas que dependem de decisões que serão tomadas nos meses de março e abril de 2022.
É o caso do atual prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), reeleito em 2020, e da deputada federal Rose Modesto (PSDB), que deve deixar a atual sigla antes de lançar seu nome.