COP

Dengue tem menos casos este ano, mas mortes ocorrem com mais frequência

Por Redação

Em 29 de julho de 2023

Marcelo Victor/Correio do Estado

Apesar de ter reduzido a presença e o impacto em Campo Grande, a dengue ainda tem causado mortes, principalmente no interior de Mato Grosso do Sul. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), este ano já registrou o segundo maior número de óbitos pela doença, no entanto, a velocidade entre eles está mais acelerada.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta semana pela SES, neste ano, 34 pessoas morreram em decorrência da dengue em Mato Grosso do Sul e ainda há outras 10 mortes em investigação.

Nos últimos 10 anos, 2020 foi o que registrou o maior número de mortes, com 42 óbitos. Entretanto, como os dados de 2020 são relativos aos 12 meses do ano, significa que uma pessoa morreu a cada 10 dias pela doença naquele período.

Neste ano, porém, os dados são referentes ao período que compreende de janeiro até o dia 25 deste mês, isto é, 206 dias. Nesse período, uma morte ocorreu a cada sete dias em Mato Grosso do Sul.

Se os óbitos em investigação forem confirmados, esta será a maior mortalidade dos últimos 10 anos. No entanto, o número de casos não acompanhou esse crescimento.

Até o dia 25 deste mês, foram notificados 48.088 episódios da doença no Estado, o quarto maior índice desde 2014.

Das 34 mortes confirmadas pela doença até agora, apenas cinco foram registradas em Campo Grande, ou seja, a cidade que tem 32,5% da população de Mato Grosso do Sul responde apenas por 14,7% de todos os óbitos registrados pela dengue neste ano.

A cidade com o maior número de mortes pela enfermidade é Três Lagoas, onde seis pessoas morreram pela doença. Em Dourados, cinco pessoas faleceram de dengue.

Fonte: Correio do Estado

Deixe seu comentário...
Notícias de Coxim e Mato Grosso do Sul. PROIBIDA A REPRODUÇÃO sem autorização. JORNAL COXIM AGORA LTDA. CNPJ: 40.892.138/0001-67 – Últimas notícias de Coxim, Sonora, Pedro Gomes, Alcinópolis, Rio Verde de MT (MS), Costa Rica, Camapuã, São Gabriel do Oeste e Figueirão.
Crédito: Coxim Agora.