Para Sérgio Vale, em economia, os números de emprego no Brasil mostram uma recuperação consistente e positiva. O ritmo com que isso acontece, porém, é mais lento do que o que seria desejável, dado os níveis ainda altos de desemprego.
“A taxa de desemprego segue elevada desde o ciclo recessivo de 2015 e 2016 e não conseguimos ainda furar a barreira e voltar para um número de um dígito, mas vemos evolução positiva em praticamente todos os números”, disse. “A contratação formal está maior, há leve queda na informalidade. São bons números.”
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre móvel encerrado em fevereiro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (31), na Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
Trata-se da menor taxa para um trimestre encerrado em fevereiro desde 2016. No entanto, o país ainda soma 12 milhões de desempregados.
“Há muitas dificuldades e muitas incertezas à frente, e por essa razão a taxa de desemprego não deve voltar tão rápido para um dígito, não neste ano, assim com o próprio número de desempregados, de 12 milhões, deve continua em dois dígitos, acima de 10 milhões.”
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