Rio Verde de Mato Grosso (MS) – Uma ocorrência registrada na manhã desta quinta-feira (19) mobilizou a equipe médica e a Polícia Militar no Hospital Municipal Paulino Alves da Cunha, em Rio Verde de MT, cidade a cerca de 50 km de Coxim.
Segundo o boletim de ocorrência, funcionários da unidade hospitalar acionaram a PM relatando que um paciente internado e sua mãe estariam causando tumulto no local. De acordo com os relatos, o paciente teria tentado acessar de forma indevida o próprio prontuário médico, enquanto a mãe teria desacatado uma médica.
A equipe policial foi até o hospital e ouviu os profissionais de saúde, que relataram que o paciente havia sido internado no dia anterior (17), com suspeita de trombose em uma das pernas, após um acidente ocorrido no mês anterior. Mesmo após receber os cuidados necessários, o suspeito teria se exaltado durante o atendimento, exigindo acesso ao prontuário médico sem seguir os trâmites legais da instituição.
Ainda conforme o registro policial, a mãe do paciente também teria se exaltado e, segundo a equipe médica, teria se dirigido de forma grosseira e alterada a uma das profissionais de plantão.
O hospital informou que o prontuário não foi negado ao paciente, mas que a liberação de documentos médicos precisa seguir procedimentos internos, por se tratar de material sigiloso.
Durante o atendimento da PM, o paciente negou ter tentado furtar o prontuário e afirmou que apenas queria consultar as informações. Ele também declarou que sua mãe deixou o local quando foi solicitada. A mãe, por sua vez, confirmou que houve uma discussão, mas negou qualquer desacato, afirmando que apenas buscava esclarecimentos sobre o estado de saúde do filho e a liberação de documentos médicos.
Devido à rotina de atendimento no hospital, as vítimas não puderam comparecer à Delegacia de Polícia para o registro formal naquele momento. Elas foram orientadas pela PM a procurar a unidade policial no próximo dia útil para prestar esclarecimentos.
A Polícia Civil acompanhará o caso. Todas as partes foram orientadas quanto aos procedimentos legais cabíveis.
Fonte: Mikaela Loni – Coxim Agora
