Nos dias atuais, muita gente quer emagrecer, mas entrar no processo saudável de emagrecimento nem sempre é uma tarefa fácil. Segundo o Médico Integrativo, Enrique Lora, 20% dos brasileiros são obesos e 60% dos brasileiros tem sobrepeso, ou seja, mais da metade da população brasileira está com excesso de peso.
Inclusive, nem sempre ir à academia e ganhar massa muscular significa ser saudável. “Sempre falo para meus pacientes que no meu tratamento não olhamos apenas o peso, é necessário olhar seu percentual de gordura e outros dados que são estratégicos na busca pela saúde e felicidade. Eu acho importante dizer que não podemos romantizar a gordura, nós temos que ver isso de uma forma muito técnica. Excesso de gordura no corpo não é saudável”, salienta.
O profissional explica que quando apresentamos uma quantidade de gordura acima do permitido em nosso corpo, temos o chamado distúrbio metabólico. Por isso, é sempre importante estruturar um tratamento que vá manter o peso e eliminar gordura com benefícios ao organismo.
“Quando as pessoas buscam o emagrecimento, elas estão em busca de fórmulas mirabolantes, dietas, condutas que são absurdas. Tem dieta da lua, dieta do paleolítico…tem um monte de dieta louca que nem sempre vai trazer benefício para esse paciente. E, sim mais estresse oxidativo, trazer mais inflamação, porque o efeito sanfona é muito nocivo e as pessoas não se dão conta disso”.
Reconhecido por tratar de diversos famosos em seu consultório no Itaim, bairro nobre de São Paulo, o especialista ressalta que a medicina integrativa é aliada no controle do peso, para uma baixa saudável e sustentada, que se evite perdas e danos para o paciente.
“Muitas vezes só é tratado o sintoma, mas não o real o problema. Na hora do emagrecimento é preciso pensar na real dificuldade. Um exemplo, a adversidade é no que está gerando a compulsão na pessoa. É importante sempre olhar a causa da complicação”, elucida o médico.
Muitas vezes recorrer a remédios está sendo somente paliativo e o problema pode ser muito pior. Vale ressaltar, que medicamentos podem piorar a saúde da pessoa que emagrece.
Além disso, como o próprio especialista explica, quando o paciente para o tratamento, tende a ganhar o peso que perdeu.
“Devemos sempre olhar o paciente como um todo. Parar e pensar: onde está o problema? Qual a grande questão dele? Além disso a questão hormonal deve ser avaliada como um diagnóstico a parte porque uma instabilidade pode ocasionar muitos outros problemas, além da obesidade, em alguns casos”, finaliza.