Por volta das 22h42min desta quarta-feira (13), a Polícia Militar recebeu um chamado preocupante vindo de uma mulher, de 44 anos, relatando uma situação de extrema tensão defronte ao seu bar. Segundo o relato, uma mulher, de 50 anos, estava ameaçando atear fogo e cometer atos violentos contra a integridade física da solicitante.
Ao chegar ao local, os policiais encontraram as partes envolvidas na calçada. A solicitante explicou que havia cedido uma residência para a suspeita, que compareceu ao local aparentemente alterada, ameaçando incendiar o estabelecimento e causar danos físicos. A suspeita alegou que havia repassado mil reais para reformas na casa, e devido a problemas no sistema de água ocorridos na data, exigia a devolução do valor. Logo em seguida, dirigiu-se ao estabelecimento em questão.
No entanto, a situação se intensificou quando a suspeita tentou entrar no estabelecimento do amásio da vítima, subindo nos muros protegidos com cacos de vidro, ameaçando incendiar o local. Nesse momento, a vítima chegou ao local e tentou acalmar a autora, que aparentava estar sob efeito de drogas.
Durante a tentativa de diálogo, a sobrinha da suspeita, de 37 anos, também compareceu ao local na intenção de resolver a situação. Infelizmente, além de não conseguir sucesso na comunicação, foi alvo de agressões físicas e atingida por pedras.
A solicitante informou às autoridades que a suspeita não havia repassado nenhum valor para as reformas na residência e que as ameaças eram recorrentes. Decidindo representar contra ela, a vítima solicitou a intervenção policial.
Quando os policiais tentaram colher o depoimento da autora, perceberam que ela não estava em condições de manter uma conversa coerente, alegando fazer uso frequente de entorpecentes. Diante da necessidade de conduzi-la à delegacia para os procedimentos legais, a suspeita resistiu passivamente, exigindo o uso de algemas para sua segurança e a execução dos procedimentos necessários.
As partes envolvidas foram levadas ao hospital municipal para a realização do exame de corpo de delito e posteriormente à delegacia local. Durante todo o desenrolar da ação policial, a autora proferiu ameaças de morte contra a sobrinha e outros membros de sua família.
O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e ameaça na Delegacia de Polícia Civil de Rio Verde de MT (MS), onde será conduzido para as providências legais cabíveis.
Fonte: Maikon Leal