O hacker VandaTheGod afirmou, em rede social, que as informações de brasileiros roubadas vieram de empresa ligada ao governo e não da Serasa. A prisão preventiva do hacker, cujo nome é Marcos Roberto Correia da Silva, foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta sexta-feira (19/3).
“Não foi a Serasa que foi hackeada, não, foi outra empresa privada que está ligada ao governo”, escreveu o hacker, logo após o vazamento dos dados de 223 milhões de brasileiros (incluindo os de pessoas mortas).
De acordo com informações da Psafe ao jornal Folha de S.Paulo, inicialmente, algumas informações, como data de nascimento, CPF, nome completo e sexo, foram divulgadas na internet convencional. No entanto, os dados completos eram vendidos somente em bitcoins na Deep Web, parte da rede que não é alcançada por motores de busca como o Google.
A PF não divulgou se o hacker foi preso pela obtenção desses dados da suposta empresa do governo ou se obteve apenas uma fração das informações já extraídas por outra pessoa.
Além dessa acusação, Marcos Roberto é investigado pela tentativa de vazamento de dados do TSE, em 2019.