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Seca antecipada do Pantanal em 2022 muda paisagem e aumenta risco de queimadas

20 de junho de 2022
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Seca do Pantanal. (Foto: Divulgação)tana

Maior planície alagada do mundo com paisagens que tiram o fôlego de qualquer um, o Pantanal tem sofrido impactos severos em consequência das queimadas dos últimos anos e da seca antecipada em 2022. Instituições de Mato Grosso do Sul ligadas à preservação do meio ambiente alertam para a situação que pode se agravar neste ano.

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Em alerta publicado neste mês, o Instituto SOS Pantanal, uma das principais entidades na promoção de conservação do bioma, afirma que o risco para incêndios na planície está no nível ‘muito acima do esperado’ desde o início do ano devido à antecipação da seca.

Tradicionalmente, o bioma que no Brasil possui extensão de 151 mil quilômetros quadrados tem os períodos de seca e cheia bem definidos, mas essa realidade vem mudando. A cheia do Pantanal ocorre entre os meses de novembro a março e a seca de abril a setembro, chegando em seu ápice entre agosto e setembro.

Mas nos últimos anos o período de seca tem começado cada vez mais cedo devido aos baixos volumes de chuvas e em consequência de incêndios frequentes. Em 2020, o bioma enfrentou a pior queimada de sua história, que causou perda de 26% do bioma. Estima-se que 10 milhões de animais morreram e 4,6 bilhões tenham sido afetados pelas chamas que invadiram o habitat.

Seca antecipada do Pantanal

E neste ano a seca veio mais cedo. Em abril, boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do rio Paraguai, do Serviço Geológico do Brasil, revelou que a redução de chuvas em 2022 indica que as águas podem não inundar a planície, assim como ocorre nos últimos três anos.

De acordo com a Ecoa, ONG ligada à preservação do meio ambiente que integra o Observatório Pantanal — rede que reúne 43 organizações que atuam na conservação do bioma —, a falta de chuvas propicia o alastramento de pequenos focos de calor que podem se transformar em queimadas fora de controle.

“Sem a água para alagar a planície, surge uma extensa área de vegetação com imenso potencial combustível para os incêndios. Além disso, o trabalho de contenção do fogo pode ser prejudicado em regiões onde os corixos, canais e baías estão sem água ou trancados por vegetação, impedindo a chegada de brigadistas para combater as chamas”, afirma o instituto.

Outro problema causado pela diminuição das áreas alagadas é o impacto na reprodução dos peixes e em consequência menos alimento para a fauna e desequilíbrio em toda a planície pantaneira.

Diretor-presidente da Ecoa, André Luiz Siqueira, explica ao Jornal Midiamax que a situação para este ano ainda é muito preocupante porque o bioma sofre há quatro anos sem cheias substanciais.

“Ainda estamos em completo alerta. Já tivemos queimada em Porto Esperança, Passo do Lontra e parte do Parque Estadual do Rio Negro, em março, antes do que o esperado. Isso ocorre porque a última boa cheia regular do Pantanal aconteceu em 2017 e de lá para cá o nível do Rio Paraguai está em queda livre”, explica.

André também detalha que a escassez das chuvas faz com que os campos não acumulem água suficiente para conter queimadas no período da seca. “A situação ainda é muito grave, as águas ficam represadas nos rios e não inundam o campo, o que até 2017 segurava o fogo no Pantanal”.

Monitoramento é ‘arma’ para preservação do Pantanal

Para o SOS Pantanal, o monitoramento é a principal ‘arma’ do poder público e instituições para manter a preservação da planície. Entre as estratégias adotadas por órgãos ambientais como o Ibama, ICMBio e secretarias estaduais de saúde estão monitoramento do fogo, climático e meteorológico.

“Nos últimos anos, a partir do monitoramento climático, diversos pesquisadores constataram uma redução de pluviosidade no bioma, ou seja, a quantidade de chuva dentro do Pantanal diminuiu. Este resultado, além de trazer um desequilíbrio nas interações ambientais, também aumenta a quantidade de vegetação seca no ambiente, o que pode tornar o ambiente muito mais propício aos incêndios”, informou o SOS Pantanal.

Em 2022, segundo monitoramento do instituto, o tempo mais seco e a falta de chuvas são os principais fatores que levaram o Pantanal a ter ‘risco muito alto’ de incêndios.

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Em janeiro, fevereiro e março, conforme o levantamento da instituição, o bioma teve riscos altos para as queimadas. “Nossa análise indica que, principalmente no Pantanal do Mato Grosso do Sul, nas regiões de Miranda e Aquidauana, o risco de incêndios florestais este ano está muito elevado. As condições propícias e o acúmulo de biomassa (matéria orgânica) potencializam as chances de eventos de fogo mais extremos”.

Prevenir o fogo é caminho para Pantanal não secar

Na avaliação de especialistas, não há outro caminho senão evitar os incêndios para que o baixo volume de chuvas prejudique o mínimo possível a planície.

Algumas medidas são o licenciamento ambiental para os aceiros — linhas abertas na vegetação que evitam a propagação do fogo —, campanhas educativas, fiscalização ambiental e rondas com auxílio de poder de polícia ambiental e operações de prevenção a incêndios florestais com monitoramento contínuo de queimadas.

Para o diretor-presidente da Ecoa, a prevenção deveria começar cada vez mais cedo diante de cenários de poucas chuvas e seca prolongada. Para ele, ações de gabinete de crise instituído habitualmente pelo poder público em abril deveriam iniciar em janeiro.

“Independente da previsão das chuvas, temos que continuar esse planejamento forte entre os órgãos. A sala de crise deveria ser implementada já a partir de janeiro e não em abril como é hoje, os trabalhos do PrevFogo, que dependem do Governo Federal, também começam tarde, na nossa avaliação. Portanto, é uma soma de fatores que devemos colocar em prática para virar essa página até que as chuvas voltem”, conclui André Luiz.

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Fonte: Midiamax

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