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Tsunami atinge Rússia após terremoto e alertas chegam ao Japão, EUA, Chile e Equador

Por Redação

Em 30 de julho de 2025

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Terremoto provocou ondas gigantes na Rússia. Foto: Reprodução/Redes sociais

Terremoto de magnitude 8,6 sacudiu a península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, nesta quarta-feira (29), provocando um tsunami com ondas entre 3 e 4 metros de altura e desencadeando uma série de alertas em países banhados pelo Oceano Pacífico, incluindo Japão, Estados Unidos, Canadá, Chile e Equador.

O tremor foi o mais intenso registrado globalmente desde 2011, ano da tragédia nuclear de Fukushima.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro do abalo foi localizado a cerca de 125 km da cidade de Petropávlovsk-Kamtchatski, a uma profundidade de 19,3 km. O órgão inicialmente registrou a magnitude como 8,0, mas revisou para 8,6 minutos depois.

Cerca de meia hora após o primeiro tremor, outro sismo foi detectado na mesma região, com magnitude 6,9.

O fenômeno ocorreu em uma das áreas mais geologicamente instáveis do planeta: o Círculo de Fogo do Pacífico, conhecido pela alta incidência de terremotos e erupções vulcânicas.

Na Rússia, o terremoto causou ferimentos leves em algumas pessoas, segundo informações da agência estatal russa. O impacto mobilizou sirenes e alertas em várias cidades.

O Centro de Alerta de Tsunami dos EUA classificou o risco como “ondas perigosas de tsunami” para toda a costa oeste americana, incluindo Alasca, Havaí, Canadá e também para territórios insulares como Guam e ilhas da Micronésia.

No Japão, o governo ordenou evacuação imediata em áreas costeiras e suspendeu serviços de trem como medida de precaução.

As autoridades japonesas monitoram atentamente a situação, ainda sob o trauma do devastador terremoto de 2011, que atingiu magnitude 9,1 e provocou ondas de até 45 metros. Na época, o tsunami devastou as províncias de Iwate, Miyagi e Fukushima, deixando mais de 20 mil mortos ou desaparecidos e desencadeando o pior desastre nuclear desde Tchernóbil, com a fusão de três reatores na Usina de Fukushima Daiichi.

*Com informações da Folha de São Paulo

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