Uma nova política pública para os povos indígenas em Mato Grosso do Sul é uma das bandeiras do Capitão Contar (PRTB). O candidato ao governo se reuniu nesta terça-feira com representantes indígenas de praticamente todas as etnias, com participação também do deputado federal eleito, Marcos Pollon (PL). O diálogo visa promover paz no campo e desenvolvimento para as comunidades.
Os indígenas explicaram que não querem mais viver dependentes de ações sociais, como por exemplo, a entrega de cestas básicas pela Funai. Eles reivindicam acesso aos mesmos serviços públicos que todos os cidadãos e, principalmente, apoio para agricultura e pecuária.
.”Acreditamos que no futuro nós teremos realmente o direito de produzir. Assim como qualquer um de vocês que não são indígenas. O indígena também tem essa capacidade”, disse Edelson Fernandes, presidente da Coopaik, primeira cooperativa agropecuária indígena do MS.
No encontro, lideranças destacaram que o Capitão é uma esperança de “renovação”. MS é o Estado com a segunda maior população indígena do Brasil. “O governo Bolsonaro abriu a mente da comunidade indígena do Brasil sobre esse assistencialismo. Nós temos certeza de que, com o senhor no governo, Mato Grosso do Sul vai mudar”, disse Moisés de Souza Ferreira, uma liderança jovem da região de Miranda.
Capitão Contar ouviu o relato de vários indígenas sobre a situação nas aldeias. Ele defendeu que todos tenham oportunidade igual, destacando que irá trabalhar para promover cursos de capacitação e dar mais atenção à saúde indígena.
“Chega da política de ficar só dando o peixe, todo mundo quer pescar. As pessoas querem ter o sustento com as próprias mãos. Tenho certeza de que a grande maioria, não só de indígenas, mas de todos os segmentos, as pessoas querem oportunidade para trabalhar, querem ter dignidade”, declarou.
Entre as pautas defendidas pelos indígenas estão a abertura de uma linha crédito, acesso à educação de qualidade, saúde, infraestrutura e a intermediação de soluções para acabar com os conflitos por demarcações de terras. O deputado Marco Pollon se comprometeu em trabalhar em Brasília para abertura de um diálogo entre produtores e indígenas.