1 — Seu(ua) parceiro(a) avança muito rapidamente em um relacionamento
Também conhecida como love bombing, essa prática se torna preocupante quando “uma pessoa tenta manipular a outra a entrar em uma situação de dependência emocional”.
Sinais preocupantes de love bombing incluem a tentativa de, por meio do afeto, isolar uma pessoa em um relacionamento.
2 — As ex-namoradas dele(a) são todas ‘malucas’
Se uma pessoa descreve suas ex-namoradas como “problemáticas”, existem boas chances de que o problema resida nela mesma. Isso porque essa pessoa é incapaz de encarar as próprias atitudes que podem ter levado ao término. Em algum momento, você provavelmente também entrará para a lista de “ex-namoradas malucas”.
3 — Ele(a) é rude com outras pessoas
Se seu novo flerte aparenta ser muito legal, mas trata garçons, camareiras, recepcionistas e outras pessoas de forma rude, fuja! A conselheira de relacionamentos Gina Senarighi explica que vivemos em uma cultura que desvaloriza os trabalhadores do setor de serviços, e entender se a pessoa com quem você está se envolvendo faz isso é uma ótima maneira de saber que você não deve entrar em um relacionamento com ele(a).
Isso também é válido para pessoas que apresentam algum tipo de preconceito (homofobia, machismo, racismo etc.) e se recusam a procurar entender e se livrar dele.
4 — O perfil dele(a) nas redes sociais é uma farsa
É normal que as pessoas pareçam mais felizes nas redes sociais, mas atente-se quando a pessoa que você estiver se envolvendo apresente uma vida de mentira na internet.
5 — Ele(a) expressa sua raiva agressivamente
Ninguém está imune à raiva. No entanto, se seu(ua) parceiro(a) tem atitudes agressivas, como socar paredes e quebrar coisas, acenda um alerta. Segundo Folashade, esses comportamentos podem escalar para outros tipos de violência.
6 — Ele(a) não se atenta a você
E isso não significa esquecer seu nome do meio ou sua cor favorita, e sim não prestar atenção quando você conta sobre momentos marcantes de sua vida, seus interesses e tradições. Pergunte-se se essa pessoa realmente está interessada em você ou só quer alguém para inflar seu ego.
7 — Seus limites físicos não são respeitados
Se ele(a) não para de fazer cócegas quando você implora, te dá tapas, socos e mordidas “de brincadeira” e não respeita seus limites físicos, atente-se. Esse comportamento pode escalar rapidamente e seus limites se tornarão banais e impossíveis de respeitar.
8 — Você não quer apresentá-lo(a) aos seus amigos
Folashade sugere ser interessante explorar as razões pelas quais você está hesitante em apresentar um(a) novo(a) parceiro(a) aos seus amigos. Ao refletir, é possível que, descobrindo a resposta dessa pergunta, você identifique uma bandeira vermelha que ainda não havia percebido.
9 — Seus amigos não querem ficar com ele(a)
Da mesma forma, a especialista sugere que você pergunte para seus amigos quais são as razões pelas quais eles não querem passar tempo com seu(ua) namorado(a). Apesar de serem respostas difíceis, você provavelmente vai querer conhecê-las.
10 — Ele(a) te insulta ‘de brincadeira’
Mesmo que seja de forma descontraída, ser insultada não é legal — especialmente quando o insulto atinge um ponto fraco. Sarcasmo, piadas rudes e um senso de humor maligno podem representar uma “maneira não-consensual de se obter ‘vantagem’ em uma relação”, como descreve Dulcinea Pitagora, terapeuta sexual.
Nesse sentido, Folashade explica que existe uma diferença entre gozações saudáveis entre parceiros e piadas malvadas que te façam sentir mal.
11 — Ele(a) pratica gaslighting com você
A nomenclatura tem como significado a manipulação emocional, quando uma pessoa distorce a realidade a fim de convencer outra de que ela está “louca”. Isso pode se manifestar por meio de negação, com frases como “Eu nunca disse isso”, ou pela minimização de sentimentos, como dizer “O que eu fiz não foi nada demais”.
“O parceiro que balança a bandeira vermelha pode usar as vulnerabilidades da outra pessoa contra ela, fazendo com que ela acredite que ele é a culpada por qualquer que seja o problema”, diz Dulcinea. Se você desconfia estar sofrendo com gaslighting, a recomendação é procurar o apoio de pessoas que fazem você se sentir segura, como um(a) psicólogo(a) ou um membro da família, para conversar.
12 — Ele(a) briga quando vocês passam tempo separados(as)
É normal que, no começo de um relacionamento, você queira estar sempre perto da pessoa com quem está se envolvendo. No entanto, essa prática corriqueira pode fazer com que vocês percam seus sensos de identidade, o que torna o tempo para si extremamente importante.
Se seu(ua) parceiro(a) responde mal ao tempo separados(as), ficando bravo(a) ou fazendo com que você se sinta culpada, esse pode ser um indicador de que vocês precisam trabalhar para atingir um relacionamento saudável.
13 — Você se torna o único apoio dele(a) para lidar com problemas e traumas
Uma pessoa pode ter traumas e problemas de saúde mental e, mesmo assim, entrar em um relacionamento — não há nada de errado com isso. No entanto, é importante que ela busque ajuda profissional, com psiquiatras, psicólogos(as) e grupos de apoio, evitando que seu(ua) parceiro(a) se torne seu único porto seguro.
Nesses casos, Gina enfatiza que é importante perguntar a si mesma sobre para onde você quer que o relacionamento vá e se vocês têm energia, paciência e uma base sólida para trabalhar ativamente juntos(as) nessas questões.
14 — Ele(a) precisa de reafirmações constantes
Conviver com a insegurança é algo comum para muitos, mas depender da validação de outras pessoas para se sentir bem é algo preocupante. Gina explica que um(a) parceiro(a) que precisa de reafirmações constantes de amor coloca muita pressão sobre o relacionamento. Para resolver esse problema, é necessário construir um senso de autoestima com a ajuda de um profissional da saúde mental.
15 — O ciúme é incontrolável
Gina pontua que sentir ciúmes não é uma bandeira vermelha, e sim a maneira como se lida com ele. Embora seja válido conversar sobre esse sentimento, não cabe a você “curar” seu(ua) parceiro(a) do ciúme. Ao destacar suas experiências e pontos de vista, é necessário que ele(a) pratique a autoconfiança