A partir desta quarta-feira (5), o toque de recolher em Campo Grande é das 22h às 5h.
Com isso, a Capital sai da bandeira vermelha e entra na laranja do mapa de Saúde e Segurança na Economia (PROSSEGUIR), o que representa grau de risco médio para a Covid-19. A medida vai até o próximo domingo (9).
O governo do estado de Mato Grosso do Sul flexibilizA o toque de recolher em uma hora após pedido do comércio por conta do Dia das Mães.
Em 10 de maio, Campo Grande volta para a bandeira vermelha, com toque de recolher das 21h às 5h.
A bandeira do PROSSEGUIR será atualizada novamente em 12 de maio.
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, se mostra contrário ao afrouxamento do toque de recolher na Capital.
“Nós da secretaria estadual de Saúde somos contra a qualquer medida de flexibilização porque vamos ter repercussão 14 dias depois. Pode haver novamente o acréscimo no número de casos”, alerta.
Medidas restritivas
Como forma de conter a pandemia e frear o contágio do vírus da Covid-19, o governo do estado de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) adotaram medidas restritivas, como:
- Toque de recolher;
- Obrigatório uso correto de máscara;
- Obrigatório disponibilização de álcool gel;
- Distanciamento social obrigatório de 1,5m de uma pessoa à outra;
- Limitação de atendimento ao público de, no máximo, 50% da sua capacidade instalada e
- Proibição de realização de eventos, reuniões, festas em salões ou espaços públicos com mais de 50 pessoas.
Dia das Mães
Empresários estão animados para uma das melhores datas de vendas do ano. O Dia das Mães se assemelha ao Natal, época mais lucrativa para o comércio.
Segundo pesquisa realizada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), 66% de proprietários de loja esperam vender mais neste ano em relação à 2020, na mesma data comemorativa.
Gerente de loja, Djalma Santos, diz que mesmo em meio a pandemia da Covid-19, a data deva ser movimentada.
“Tivemos no ano passado, mesmo no início da pandemia, uma data bem expressiva e acredito que neste ano, por conta da vacinação e também pelo fato de as pessoas estarem mais adaptadas a realidade, temos todas as condições para um dia das mães bem bacana”, afirma Djalma.
Durante o isolamento social da pandemia, o setor varejista precisou se reinventar-se. A alternativa foi apostar nas vendas online.
“Hoje você não precisa nem ir mais à loja, é só você fazer o pedido pela internet, utilizando as redes sociais que o pedido chega até você, com toda a segurança”, pontua Djalma.
Ainda de acordo com o comerciante, embora a compra presencial ainda seja mais frequente do que a virtual, pessoas ainda estão se acostumando a comprar pela internet.
“As pessoas já estão se adaptando ao serviço de delivery e os números começam a aumentar nessa modalidade de venda, sendo uma opção para quem não quer sair de casa”, finaliza.