Apesar de Mato Grosso do Sul permanecer em 4º lugar no ranking nacional de menor taxa de desocupação, não houve uma variação estatisticamente significativa do segundo para o terceiro trimestre de 2023. Na verdade, o índice de desocupação caiu 0,7 pontos percentuais e a taxa que era de 4,1% reduziu para 4,0%.
Conforme pesquisa divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (22), das 2,24 milhões de pessoas em idade de trabalhar no Estado, 1,5 milhão estavam na força de trabalho, sendo que 1,4 milhão estavam ocupadas e 60 mil desocupadas.
O nível da ocupação foi estimado em 64,2%, representando uma redução de 0,7 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre anterior e um aumento de 0,5 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado.
Com este resultado, Mato Grosso do Sul continua a ter a 4ª menor taxa de desocupação do país, atrás somente de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%). O maior valor foi verificado na Bahia (13,3%).
Campo Grande fica em 2º entre as capitais
Na Capital sul-mato-grossense, a taxa de desocupação ficou em 3,1%, sendo considerada pela pesquisa do IBGE, a 2ª menor taxa entre as capitais brasileiras, atrás somente de PortoVelho (RO), com 2,9%.
Ao contrário da taxa estadual, o índice de menor desocupação em Campo Grande aumentou em relação ao trimestre anterior, saindo de 3,0% para 3,1%, indicando estabilidade.
No Brasil, a taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2023 foi de 7,7%, caindo 0,4 ponto percentual (p.p.) ante o segundo trimestre deste ano (8,0%) e 1,0 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (8,7%).
Em relação ao trimestre anterior, as taxas de desocupação diminuíram em três das 27 Unidades da Federação (UFs): São Paulo (7,8% para 7,1%), Maranhão (8,8% para 6,7%) e Acre (9,3% para 6,2%). Apenas em Roraima houve crescimento (de 5,1% para 7,6%). Nas outras 23 UFs, as taxas ficaram estáveis.
Número de desalentados no MS cai 17,5%
Por fim, em Mato Grosso do Sul a estimativa de pessoas desalentadas – em relação à população na força de trabalho ou desalentada), no 3º trimestre de 2023, foi de 15 mil, o que representa uma variação -21,2% na comparação com o trimestre imediatamente anterior (19 mil) e de -17,5% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (18 mil).
Fonte: Correio do Estado