Mato Grosso do Sul ganhará destaque na Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas como exemplos de boas práticas.
Os dois projetos da Concessionária Energisa-MS que serão apresentados amanhã (9), de forma remota, se tratam da distribuição de energia elétrica para comunidades ribeirinhas e na Vila Restauração, através do Ilumina Pantanal.
Na Vila Restauração, vivem cerca de 200 famílias na Reserva Extrativista do Alto Juruá, próximo ao Peru, e todas só tinham luz a diesel por três horas diárias. Agora, a população tem energia limpa por 24 horas.
“A transição energética é base no caminho para conter as elevações de temperatura do planeta. Os projetos na Vila Restauração e no Pantanal disponibilizam energia limpa, acessível e contínua para regiões remotas, além de evitar a emissão de cerca de 58 mil toneladas de dióxido de carbono por ano na atmosfera”, explica a diretora de Gestão e Sustentabilidade da Energisa, Tatiana Feliciano.
O Ilumina Pantanal é realizado em parceria com o ministério de Minas e Energia, com o projeto na Vila Restauração com a Agência Nacional de Energia Elétrica.
A meta é que até 2022 o Ilumina Pantanal forneça luz contínua para mais de 2 mil unidades consumidoras no região pantaneira, o que representa em torno de 5 mil pessoas.
O projeto Ilumina Pantanal também foi exposto na 26ª edição da Conferência das Partes da ONU sobre mudanças climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia.
A COP26 é considerada a mais importante depois do Acordo de Paris, assinado em 2015, por representar uma última chance para que os países viabilizem o objetivo do acordo: conter o aquecimento global em até 2ºC, preferencialmente próximo de 1,5ºC (em um mundo que já aqueceu 1,1ºC).