O prefeito de Nioaque, Valdir Couto de Souza Júnior, que furou fila para vacinar contra a Covid-19, no dia 19 de janeiro de 2021, terá que pagar R$ 20 mil e será obrigado a se retratar nas redes sociais.
A decisão, por meio de ‘Acordo de Não Persecução Cível’, foi publicada no Diário Oficial do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), nesta sexta-feira (28).
Fica estipulado o pagamento de R$ 12 mil, em duas parcelas de R$ 6 mil, a ser destinado para a Associação Santa Rita de Cássia e Oficina de Caridade Santa Rita de Cássia.
O valor será descontado direto na folha de pagamento de Valdir.
Também será pago R$ 8 mil por dano moral coletivo, a ser revertido ao Conselho de Segurança de Nioaque, mediante o desconto em folha de pagamento em duas parcelas de R$ 4 mil.
Conforme o Correio do Estado publicou no dia 22 de janeiro, Valdir Couto, estava sendo investigado pelo Ministério Público Estadual (MPMS), após uma imagem ser enviada à Ouvidoria do órgão que mostra o momento em que Couto aparece recebendo a primeira dose da vacina.
Além disso, no mesmo dia, o secretário municipal de Saúde, Antônio Raimundo da Silva, que também furou fila, terá que pagar R$ 3.998,69, a ser pago em parcela única.
O montante será destinado para a Casa da Criança André Luiz.
Antônio Raimundo ficou proibido de contratar com o poder público e de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios direta ou indiretamente, pelo prazo de um ano.
Terá que pagar R$ 4 mil por dano moral coletivo, a ser revertido ao Conselho de Segurança de Nioaque, mediante desconto em folha de pagamento, de quatro parcelas de R$ 1 mil.
Ele também será obrigado a se retratar em suas redes sociais.
