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“O que o fogo não queimou, a água e a fumaça destruíram”, diz comerciante do Camelódromo da Capital

Por Redação

Em 12 de fevereiro de 2024

Franciele tem dois boxes no Camelódromo e lamenta prejuízos – Foto: Valesca Consolaro / Correio do Estado

Comerciantes que tem boxes no Camelódromo de Campo Grande ainda não contabilizaram os prejuízos causados pelo incêndio que atingiu o local na tarde deste domingo (11), mas estimam que o dano material atingirá a todos, mesmo os que não tiveram as lojas atingidas pelas chamas.

A comerciante autônoma Franciele da Silva Nogueira, 33 anos, tem duas bancas no centro comercial há 12 anos, uma de roupas femininas e outra de peças masculinas. Ambas não foram atingidas.

Porém, segundo ela, a água utilizada pelo Corpo de Bombeiros no combate ao incêndio e a fumaça trarão prejuízo.

“O que o fogo não destruiu, a água e fumaça estragou”, disse. Dezenas de outros comerciantes que acompanhavam o trabalho dos bombeiros fizeram coro a essa afirmação.

Franciele explica que, por ter uma loja de roupa, a fumaça causa prejuízos pois fica o cheiro nas peças.

Além disso, os bombeiros explicaram que utilizaram água mesmo nos boxes que não pegaram fogo para fazer o resfriamento do local e evitar que as chamas se alastrassem. A água não foi usada em todos os 373 boxes do local, mas ainda não foi feita a estimativa dos danos.

Franciele estava em casa quando ficou foi informada do incêndio, através de uma cliente, que ficou sabendo do incidente e ligou para ela.

“Pela rede social os clientes conhecem nossa loja, eu estava deitada e uma cliente me ligou falando que tava pegando fogo no Camelódromo. Só deu tempo de pôr a roupa e vir correndo”, conta.

Apesar dos danos materiais, Franciele agradece o fato de não haver vítimas e afirma que todos os vendedores irão se unir para reerguer as lojas.

“Vão os anéis e ficam os dedos, vamos reerguer, os que não foram afetados, vamos juntar forças para ajudar os que foram”, conta.

Incêndio

Um incêndio atingiu o Camelódromo na tarde deste domingo (11), em Campo Grande. As chamas foram rapidamente controladas pelo Corpo de Bombeiros, que fazem o trabalho de rescaldo.

Seis boxes foram totalmente destruídos e, como o local estava fechado, não houve vítimas.

De acordo com o tenente Oliveira, do Corpo de Bombeiros, os levantamentos ainda serão feitos para apontar as causas do incêndio, mas informações preliminares são de que o fogo teria começado em um equipamento eletrônico que ficou ligado em um dos boxes.

“As barracas estavam fechadas, mas possivelmente alguém deixou um equipamento eletrônico ligado carregando, não sabe se um celular ou notebook, e com o aquecimento pode ter dado ignição ao incêndio”, disse o tenente.

O fogo atingiu seis boxes e, para evitar que se alastrasse para os demais, os bombeiros fizeram o trabalho de jogar águas também nos demais, para fazer o resfriamento.

O tenente afirma que não há risco para os outros boxes ou para a estrutura do prédio e que, após o trabalho de rescaldo, o local será liberado para que os comerciantes avaliem os materiais que perderam.

Também há liberação para que o Camelódromo abra normalmente nesta segunda-feira (11), mas o funcionamento ficará a critério da administração.

Fonte: Correio do Estado

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