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O Brasil tem muitas dificuldades por atravessar, a maioria delas provocadas pela pandemia do coronavírus. Dentre elas, a situação econômica da população é realmente preocupante. De fato, o país alcançou o maior nível de endividamento dos últimos 11 anos. A informação foi fornecida pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com o levantamento, o percentual de famílias brasileiras endividadas chegou a 69,7% em junho deste ano; um incremento de 1,7% comparado com maio e de 2,5% em relação a junho do ano passado. Atualmente, 82% das famílias possuem algum tipo de pendência no cartão de crédito. Os níveis de inadimplência também têm se incrementado pela segunda vez consecutiva, mesmo que os analistas consideram que a piora se mantém contida por causa dos programas sociais e as medidas dispostas pelos bancos como renegociações de dívidas e novos prazos de carência. O número de famílias com contas em atraso chegou a 25,1% em junho. A boa notícia, mesmo que os valores sejam maiores do que os registrados em maio, é que se registra uma queda de 0,3% abaixo do apurado em junho de 2020. Do total, 10,8% das famílias declararam não ter condições para pagar aquelas dívidas, e portanto permanecerão inadimplentes. Os motivos da situação crítica das famílias são muitos. Em primeiro lugar, a taxa de desemprego no país alcançou 14,7% no primeiro trimestre de 2021 atingindo 14,8 milhões de brasileiros, trata-se de um valor recorde desde o começo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em palavras simples, isto quer dizer que, de cada 100 pessoas em idade de trabalhar, 15 não estão ocupadas e procuraram algum tipo de emprego. Ao anterior é preciso adicionar que a inflação do país, medida através do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), vem subindo: ficou em 0,53% em junho, após o incremento de 0,83% de maio, e acumulando um incremento de 8,35% nos últimos 12 meses. Assim, é claro que fica muito difícil para os grupos familiares atravessar por uma época em que algum membro dela tenha ficado sem trabalho e, para piorar, alguns dos produtos básicos do dia a dia tem registrado incrementos nos preços como energia elétrica, combustíveis e alimentos (com destaque em elementos fundamentais como a carne). Como sempre, os mais prejudicados são os grupos mais pobres. A pesquisa revela que, dentre aqueles que recebem até 10 salários mínimos mensais, o percentual de endividados subiu para 70,7%. Já para as famílias com renda superior, a proporção de endividados passou para 65,5%. O contexto também reflete a necessidade de crédito como mecanismo não só para poder custear as despesas cotidianas, mas também para poder sair de dívidas antigas que costumam gerar taxas de juros elevadíssimas. Nessa linha, tanto o governo, mediante as suas instituições financeiras, como os principais bancos do país vêm lançando linhas de crédito com condições de pagamento amigáveis como prazos de carência mais longos ou juros baixos que simplifiquem a devolução do percebido.

Por Redação

Em 28 de julho de 2021

Foi divulgado durante a reunião do Centro Integrado de Coordenação Estadual, na terça-feira (27), os dados de focos de calor em Mato Grosso do Sul.

Conforme as informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros Militar, o número de focos de calor tiveram redução de 55% em comparação ao mesmo período registrado em 2020.

Os dados são positivos, pois mostram que as condições climáticas (baixa umidade e alta temperatura) foram idênticas às verificadas no ano passado.

Mesmo com os números positivos, o governo do estado baixou quatro decretos de emergência em vigor pelos próximos 180 dias, todos relacionados aos focos de incêndios ou por consequência das variações climáticas.

Um deles se deve à ocorrência de geadas que afetou com mais severidade a região Sul, outro em decorrência do risco de incêndios florestais, o terceiro devido à estiagem e o quarto, devido à crise hídrica que já afeta, inclusive, a navegabilidade das hidrovias.

A previsão é de que as chuvas em todo o estado ocorrerão em níveis menores nos próximos meses, combinando com temperaturas altas e umidade relativa do ar baixa, o que gera as condições ideais para propagação do fogo.

Uma das ações de combate a incêndios, realizada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, é a suspensão da realização de  “queima controlada” em propriedades localizadas na Área de Uso Restrito do Pantanal até 30 de outubro.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul, Fábio Santos Catarinelli, as ações evitam todas as consequências desagradáveis em relação ao meio ambiente.

“Pode causar danos à flora e fauna, além de causar fumaça, o que prejudica a qualidade do ar, causando malefícios para a saúde humana”, afirma.

O médico pneumologista, Ronaldo Queiroz, alerta que o tempo seco aumentam os problemas respiratórios. “Há maior incidência de gripes e resfriados (infecções virais) e até de pneumonias”, relata Queiroz.

“Os pacientes que mais sofrem são aqueles portadores de doenças respiratórias crônicas como asma, rinite e doença pulmonar obstrutiva crônica que apresentam mais crises”, conta o médico.

O coordenador da Defesa Civil alerta ainda para o segundo semestre do ano, considerado crítico em relação à estiagem.

“Historicamente o mês mais crítico do ano é em setembro. Como não temos a expectativa de aumento de umidade do ar, possivelmente, teremos mais queimadas em comparação ao primeiro semestre”, relata Catarinelli.

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