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Mulheres e negros têm os menores rendimentos em Mato Grosso do Sul, aponta IBGE

Por Redação

Em 11 de dezembro de 2023

Levantamento do IBGE mostra dados socioeconômicos de MS. Imagem Ilustrativa. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Mulheres e pessoas pretas e pardas são os grupos com os menores rendimentos em Mato Grosso do Sul, de acordo com o IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística). As informações constam na “Síntese de Indicadores Sociais 2023 – Uma análise das condições de vida da população brasileira”.

O levantamento mostra que a taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul passou de 9,4% em 2021 para 4,9% em 2022. No ano passado, o Estado contabilizou 1,42 milhão de pessoas na força de trabalho.

O IBGE aponta que, historicamente, a taxa de desocupação das mulheres é maior em relação à dos homens pela menor participação no mercado de trabalho e menor nível de ocupação.

Pessoas pardas e negras têm os menores rendimentos. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

No ano passado, a taxa de desocupação entre as mulheres chegou a 6,5%, enquanto a dos homens ficou em 3,7%.

Em Mato Grosso do Sul, o rendimento domiciliar per capita médio, segundo o sexo, em 2022, foi de R$ 1.796,00 por mês, acima da média nacional R$ 1.586.

Em lares com homens, o rendimento médio per capita foi R$ 174 maior em relação a domicílios compostos somente por mulheres. Eles faziam parte de domicílios com rendimento per capita de R$ 1.885,00, enquanto para elas o valor ficou em R$ 1.711,00.

Negros são os mais pobres

A Síntese de Indicadores Sociais 2023 também faz recorde cor e raça. Os dados apontam que o rendimento per capita de brancos é cerca de R$ 800 (58,2%) superior ao de pessoas pardas e pretas.

O rendimento domiciliar per capita médio de brancos em Mato Grosso do Sul, em 2022, foi de R$ 2.247,00, enquanto o de negros foi de R$ 1.438,00 e das pretas foi de R$ 1.403,00.

Além disso, o IBGE aponta que na faixa dos 10% da população de Mato Grosso do Sul com os menores rendimentos, 70,2% eram de cor ou de raça preta ou parda, e 28,3% eram brancas.

Do outro lado, entre 10% com maiores rendimentos, o cenário inverte e 34,5% eram de cor ou raça preta ou parda, e 63,8% brancas.

Fonte: Midiamax

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