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Morre aos 74 anos o ex-deputado estadual Ary Rigo

Por Redação

Em 1 de outubro de 2021

Ex-deputado permaneceu em coma após sofrer queda em casa – Foto: Reprodução

Faleceu, na tarde de ontem (30), o ex-deputado estadual Ary Rigo, de 74 anos. Rigo estava em coma induzido após sofrer uma queda no último domingo (26).

Segundo o genro do político, Daniel Navarro, a morte foi causada por uma parada cardiorrespiratória. Rigo faleceu às 13h15 e ainda não há informações sobre o velório e sepultamento. “Ainda não tivemos a liberação pelo hospital”, justificou o genro.

O político estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital da Unimed. Nesta quinta-feira (30), amigos se despediram dele e lamentaram a perda.

“Acabo de receber a notícia que meu grande amigo Ary Rigo nos deixou… Foi um grande parlamentar… Ajudou muitos…”, publicou uma das amigas de Rigo em redes sociais.

Carreira política

Nascido em Passo Fundo (RS), Ary Rigo foi eleito deputado estadual de Mato Grosso do Sul por 24 anos. Sendo que dois mandatos foram pelo PDT e quatro pelo PTB.

Exerceu o cargo na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) de 1979 até 1991, voltou como deputado em 1999 e permaneceu até 2011. Quando era o primeiro-secretário da Alems, Rigo foi pivô do escândalo de corrupção no Parque dos Poderes poucos dias antes das eleições e acabou perdendo a reeleição, que disputava pela sexta vez em 2010.

Entre os anos de 1991 e 1994, Ary Rigo também ocupou espaço no Governo de Mato Grosso do Sul, durante a gestão de Pedro Pedrossian. Nesse período, Rigo ocupou cargo de 2º Secretário de Estado e também de 3º vice-governador, cargo extinto atualmente.

Polêmicas e investigações

Em 2017, o ex-deputado estadual Ary Rigo foi um dos implicados na Operação Uragano e na Operação Antivírus, deflagradas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). A operação investigava contrato de informática do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito).

Os crimes investigados pela operação foram de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa. Na época, um dos advogados do ex-parlamentar confirmou a prisão.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu, em 2014, por maioria, prover recurso do ex-deputado Ary Rigo. A Justiça Eleitoral decidiu devolver o diploma, após cassação.

Nove anos depois, em 2019, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) arquivou o flagra em vídeo que Rigo denunciava ‘mensalão do MS’. A gravação não foi suficiente para que o Ministério ajuizasse a ação por improbidade administrativa contra beneficiários do esquema.

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