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LISTA: Frio encarece hortaliças em Mato Grosso do Sul

Por Redação

Em 20 de agosto de 2025

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Quiabo lidera entre as hortaliças mais caras (Divulgação, Ceasa-MS)

O frio registrado em Mato Grosso do Sul entre julho e agosto foi quem causou impacto no preço de hortaliças. O comparativo da Ceasa-MS (Centrais de Abastecimento de MS) aponta que o quiabo, que é cultivado e comercializado no Estado, ficou 15% mais caro nos últimos dias. Na semana passa, o Estado chegou a registrar frio de 2°C.

Segundo a Ceasa, a recente mudança de temperatura, provocada pelo veranico, pode registrar oscilação de preço apenas na próxima semana. Conforme a Dimer (Divisão de Abastecimento e Mercado), da Ceasa-MS, a hortaliça é uma das mais sensíveis. Logo, as baixas temperaturas comprometem a floração e o desenvolvimento dos frutos, o que reduz a oferta e, consequentemente, eleva o preço.

Atualmente, a caixa com 15 kg da hortaliça está custando R$ 230,00 – valor 15% mais caro que na semana anterior. Na consulta por cotação diária, a caixa com 15 kg do quiabo estava sendo comercializada, em média, a R$ 110 no dia 14 de agosto. Nesta quarta-feira (20), o preço médio é de R$ 170.

Hortaliças mais caras

Houve encarecimento de outras hortaliças, como:

  • Abobrinha verde (MS): O frio afeta o desenvolvimento da planta, provocando o abortamento das flores e, consequentemente, a menor formação de frutos.
  • Berinjela (MS/SP): A oferta foi baixa devido ao frio, que desacelerou o crescimento das plantas, resultou em frutos menores e atrasou a colheita, uma vez que a berinjela é uma cultura típica de clima quente. A produção local foi tão impactada que foi necessário buscar berinjela em outros estados, como São Paulo, para suprir o mercado.
  • Pimentão verde (ES/MG/PR/SP): As baixas temperaturas e geadas nas principais regiões produtoras impactaram negativamente a produção, reduzindo significativamente a oferta nacional, já que o pimentão é uma cultura sensível ao frio.

Aumento de temperaturas

Vale lembrar que a Ceasa não vende apenas para empresas, mas também para moradores na forma do varejo. Contudo, apesar do frio impactar o preço, a unidade garante que não houve falta de abastecimento de nenhum produto.

Entretanto, foi observada a queda na oferta de frutas, legumes e verduras em determinada região produtora em agosto. Assim, os empresários da unidade buscam outros fornecedores, justamente para evitar o desabastecimento.

Julho registrou as menores temperaturas de 2025. Consequentemente, foram registradas as temperaturas mais baixas, alguns empresários da CEASA/MS notaram aumento de até 30% na procura por legumes típicos de sopa, como abóbora cabotiá, batata e moranga.

Lista

De acordo com a cotação diária, houve oscilação de preço em hortaliças e frutas. O monitoramento considera os preços médios do dia 14 a 18 de agosto.

Produto Preço médio dia 14 Preço médio dia 18
Abobrinha verde (caixa/ 15 kg) R$ 95 R$ 120
Pimentão extra (caixa/ 12 kg) R$ 70 R$ 90
Berinjela (caixa/ 12 kg) R$ 45 R$ 70
Mamão formosa (caixa/ 18 kg) R$ 90 R$ 90
Morango (caixa/ 15 kg) R$ 45 R$ 40
Alface crespa (caixa/ 7 kg) R$ 40 R$ 40
Jiló (caixa/ 15 kg) R$ 100 R$ 130
Tomate longa vida (caixa/ 25 kg) R$ 120 R$ 120
Rúcula (maço) R$ 2,50 R$ 2,50
Cotação diária Dimer /Ceasa-MS

MMN/ML

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