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GAECO e GECOC desarticulam esquema de fraude em licitações públicas em cidades de MS

Por Redação

Em 18 de fevereiro de 2025

Promotores do MPE foram acompanhados nas duas cidades por integrantes do Batalhão de Choque e do Bope

Promotores de Justiça que integram o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), acompanhados de policiais, deflagraram nesta terça-feira (18) a operação “Malebolge” para desmantelar um suposto esquema de fraude em licitações públicas. As ações ocorreram nas cidades de Água Clara, Campo Grande, Rochedo e Terenos.

Ao todo, foram cumpridos 39 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão. A investigação identificou a existência de uma organização criminosa voltada à prática de crimes contra a Administração Pública, com atuação nas cidades de Água Clara e Rochedo. Os envolvidos fraudavam licitações para beneficiar determinadas empresas, direcionando contratos que, segundo informações iniciais, ultrapassam R$ 10 milhões e estão majoritariamente ligados à área de educação, incluindo a compra de uniformes e merenda escolar.

Esquema e envolvimento de servidores públicos

A investigação revelou que o esquema criminoso era articulado por um empresário que cooptava servidores públicos com o auxílio de outros empresários. A corrupção envolvia o pagamento de propinas para que servidores atestassem falsamente o recebimento de produtos e serviços, além de acelerarem os trâmites administrativos para o pagamento de contratos fraudulentos.

A operação teve início após a apreensão de celulares na operação “Turn Off”, desencadeada em novembro de 2023, quando oito pessoas foram presas e liberadas pouco depois.

Referência ao “Malebolge”

O nome da operação faz alusão à obra clássica “Divina Comédia”, de Dante Alighieri, onde “Malebolge” representa a região do inferno destinada à punição de fraudadores e corruptos.

Impacto político

Em Rochedo, as investigações não devem afetar o atual prefeito, Arino Fernandes (PSDB), que assumiu o cargo neste ano. Entretanto, em Água Clara, a investigação recai sobre a prefeita Gerolina, reeleita com mais de 74% dos votos.

A operação contou com apoio operacional do Batalhão de Choque e do BOPE.

(Com informações do Correio do Estado)

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