A aeronave interceptada pela FAB (Força Aérea Brasileira), neste domingo (3), em Mato Grosso do Sul, fez um pouso forçado em território paulista e estava com 500 quilos de pasta base de cocaína.
A interceptação ocorreu no início da tarde, quando uma aeronave, de pequeno porte, entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização. Em seguida, duas aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano foram empregadas para monitorar e interceptar o avião.
Na ocasião, a FAB diz que os pilotos de defesa aérea seguiram o “protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro”, interrogando o piloto da aeronave, porém, não obtiveram resposta. Em seguida, o veículo foi classificado como suspeito, conforme previsto no Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004.
O piloto então recebeu ordens para mudar de rota e fazer o pouso obrigatório em aeródromo específico. Mais uma vez, não obedeceu e houve o “tiro de aviso” por parte dos policiais. Ainda sem retorno, a aeronave foi considera hostil e o próximo procedimento foi o “tiro de detenção”
Sem qualquer plano de voo, a aeronave teria entrado no espaço aéreo do Brasil pela fronteira do Mato Grosso do Sul. O piloto fez o pouso forçado no Estado de São Paulo, entre as cidades de Jales e Pontalinda.
Após este fato, a PF (Polícia Federal) assumiu as Medidas de Controle de Solo (MCS). Os agentes apuraram que os dois envolvidos fugiram antes da chegada dos policiais e apreenderam a carga ilícita.