Povo que pensava em economizar e levar isopor cheio de cubinhos de gelo para manter a cerveja fresca no Carnaval, saiba que acabou a farra! A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul considera arma e proibiu a entrada de gelo (em cubo, barra ou triturado) nos blocos deste ano.
De acordo com a Segurança Pública, gelo em garrafas, coolers ou qualquer outro recipiente serão barrados, sob a justificativa que há ocorrências de violências em que as pessoas utilizam pedaços de gelo para agredir outras pessoas. “É uma medida de prevenção e segurança”, ressaltou o Coronel Emerson de Almeida Vicente, comandante do Policiamento Metropolitano da Polícia Militar, mas sem citar nenhum caso.
A informação foi confirmada e a fiscalização começa amanhã, pela festa na Praça Aquidauana e segue no desfile de blocos em bairros e na Esplanada Ferroviária. Já o copo da modinha, o Stanley, que pesa bem e também poderia ser instrumento de agressão, está liberado.
Apesar do gelo ser uma das formas de foliões economizarem na bebida, já que muitos levam a caixa lotada de bebida, o jeito vai ser investir na bebida gelada do bar do evento ou encarar cerveja quente mesmo, caso alguém aposte em levar algo na bolsa térmica.
Nos pré-carnavais que têm ocorrido em Campo Grande, por uma latinha palito de Brahma eram cobrados R$ 8,00 e a long neck Corona custava em média R$ 12, o que no supermercado sai pela metade do preço.
Neste sábado (11), quem estreia com blocol nas ruas é o Calcinha Molhada, na Praça Aquidauana. A entrada será pela Rua Dom Aquino e os foliões passarão por revista de seguranças particulares contratados pelo bloco.
A previsão é de 50 policiais para eventos de médio porte, como o Calcinha Molhada. A quantidade de policiais designados para trabalhar no Carnaval da Esplanada será decidida na segunda-feira (13). Mas a PM avisa que nem adianta tentar, o folião só tem duas alternativas: bebida quente ou que custa caro.