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Cerveja e picanha ficam mais caras após alta da inflação

Por Redação

Em 13 de janeiro de 2025

Picanha e cerveja apresentaram aumento de preços em 2024 – Reprodução, Freepik

A cerveja e a picanha, produtos que foram destaques na campanha eleitoral de 2022 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terminaram o ano de 2024 com preços mais caros no Brasil. O cenário está relacionado com o aumento da inflação no país, conforme os dados divulgados na última sexta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como noticiado pelo Correio do Estado, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do Brasil, encerrou 2024 em 4,83%. Em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, o cenário foi ainda pior, com alta de 5,06%.

Os maiores índices sobre a inflação de 2024 vieram do grupo Alimentação e Bebidas, que registrou um aumento de 7,69% em 12 meses. Além disso, o grupo contribuiu com 1,63 pontos percentuais para o IPCA do ano. As carnes registraram um aumento nacional de 20,84% em 2024. Em Campo Grande, o item também ficou acima da média nacional, com alta de 31,32%.

A picanha, especificamente, ficou mais cara que a média da inflação do grupo alimentação e bebidas, com um aumento de 8,74% em 2024. Já o preço da cerveja, ficou 4,5% mais cara durante o ano.

O patinho, carne considerada mais acessível e utilizada no dia a dia de muitos brasileiros, teve um aumento ainda maior, fechando o ano 24% mais “salgada”.

O ovo de galinha, contudo, ficou mais barato. A produto encerrou 2024 com valor 4,54% mais econômico.

Confira as maiores variações de preços das carnes entre janeiro e dezembro (em %) no Brasil:

  • Acém +25,24%
  • Patinho +24,13%
  • Pá +22,90%
  • Lagarto comum +22,80%
  • Costela +21,33%
  • Alcatra +21,13%
  • Peito +20,15%
  • Chã de Dentro +20,10%
  • Carne de Porco +20,06%
  • Contrafilé +20,06%
  • Músculo +19,73%
  • Filé-mignon +18,53%
  • Capa de Filé +17,81%
  • Lagarto Redondo +11,76%
  • Cupim +9,65%
  • Picanha +8,74%
  • Carne de Carneiro +3,03%
  • Fígado +0,49%

Vale destacar que durante o período eleitoral de 2022, o presidente Lula disse frases emblemáticas envolvendo os produtos analisados. Entre as principais estão:

“Vamos voltar a reunir a família no domingo, com churrasquinho e vamos comer uma fatia de picanha e tomar uma cerveja gelada”, disse.

“Nós vamos voltar a comer picanha, é tudo que o povo quer. O povo gosta de coisa boa”, destacou Lula, durante campanha.

Conforme levantamento realizado pelo Correio do Estado em dezembro, a picanha sofreu um aumento de preço expressivo nos últimos meses na Capital, chegando a ser comercializada por R$ 115,98. Em setembro do ano passado, era possível encontrar a carne nobre saindo por R$ 56 em Campo Grande. O valor representa uma alta de 105,41%.

Em Campo Grande, cesta básica fecha o ano entre as mais caras do país

A cesta básica em Campo Grande atingiu o 4° maior valor entre as capitais do Brasil. A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos informa que de dezembro de 2023 a dezembro de 2024, o valor acumulado foi de 10,41%, ficando atrás apenas de João Pessoa (11,91%), Natal (11,02%) e São Paulo (10,55%).

Entre os principais itens que colaboraram para o aumento, a carne bovina foi o grande destaque, nos últimos 12 meses, o valor aumentou em todas as cidades pesquisadas, com destaque para Campo Grande (29,90%), Goiania (29,05%), Fortaleza (28,06%), São Paulo (27,05%), Florianópolis (25,69%), Brasília (24,04%) e Salvador (22,58%).

A maior demanda externa e interna, tanto pelos consumidores quanto pelos frigoríficos, e as restrições climáticas (estiagem e queimadas), que prejudicaram a formação dos pastos, provocaram o aumento do preço da carne no varejo.

Fonte: CE/ML

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