Os caminhoneiros autônomos de Mato Grosso do Sul não irão aderir a greve nacional, prevista para o dia 25 de julho.
Quem confirma isso é o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado, Osny Carlos Bellinati.
“Se depender do Sindicam, não vai ter greve aqui. Pelo menos os autônomos vão ficar quietos. Não é o momento de ninguém vai fazer nada, é difícil a gente fazer alguma coisa para prejudicar. Nossa orientação é o seguinte, não tem greve”, ressalta.
Bellinati também destaca que quando existe paralisação, tanto o cidadão como o trabalhador saem prejudicados.
” A população vai ser a maior prejudicada. O cidadão que depende do óleo de cozinha, que depende do supermercado que vai ser prejudicado. Quem é rico pode comprar o óleo a 30 reais, mas o cidadão que recebe uma miséria?”, questiona.
A reportagem tentou contato com o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de MS, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.
GREVE
O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) informou que no dia 25 de julho está marcada a paralisação nacional da categoria, com o objetivo de protestar contra o aumento do diesel.
Isso se deve ao descontentamento com o anúncio de reajuste nos preços dos combustíveis, logo após o Conselho ter conversado com o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.
No dia 6 de julho começou a valer o novo valor para o diesel nas refinarias. O reajuste da vez foi de R$ 0,10, o que representa 3,7% por litro.
Com isso, passou a custar R$ 2,81 nas refinarias da Petrobras.
AUMENTO
Em Mato Grosso do Sul, o preço médio do diesel aumentou 1,11% uma semana após o reajuste nas refinarias.
Conforme a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do dia 4 a 10 de julho, o valor médio estava em R$ 4,52.
Já do dia 11 a 17 de julho, o valor passou para R$ 4,57.
