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Após um ano, retomada de atendimento presencial em órgãos estaduais de MS é incerta

Por Redação

Em 10 de maio de 2021

Foto: Chico Ribeiro/Subcom-MS

Um ano depois da pandemia de Covid-19 forçar a adoção de teletrabalho e atendimento virtual ou limitado, o governo de Mato Grosso do Sul ainda não tem perspectiva de quando retomará as atividades presenciais. A lentidão na campanha de vacinação é o principal fator que impede a volta à normalidade.

O Estado precisaria passar dos 60% de cidadãos imunizados para começar a ampliar a presença de servidores nas repartições. Porém, existe a tendência de que o atendimento ao público seja cada vez mais digitalizado.

Órgãos como o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) já realizam alguns serviços pela internet ou por meio de aplicativos. Também já existe atendimento virtual na área de saúde e direito do consumidor.

Ainda conforme a Subcom (Subsecretaria de Comunicação), o governo depende das remessas de vacinas para manter o calendário de imunização. O Ministério da Saúde tinha estimado vacinar toda a população maior de 18 anos até o fim do ano.

Porém, a entrega de novas doses tem atrasado por problemas na linha de produção. O Instituto Butantan tem sofrido com atrasos e até envio de quantidades menores do que o previsto de IFA (Ingrediente Farmacêutico).

Com isso, cidades por todo o País tiveram que interromper a aplicação da CoronaVac. A segunda dose tem atrasado, mas a recomendação é que as pessoas tomem mesmo após a data marcada.

Em Campo Grande, por exemplo, apenas a Vaxzevria (AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fiocruz) está sendo aplicada, assim como em outros municípios sul-mato-grossenses.

Esses problemas vêm acontecendo desde que a pasta recomendou que todas as doses enviadas fossem aplicadas, sem reserva para a D2. Com isso, o Ministério da Saúde voltou atrás e determinou que sejam armazenadas doses para segunda aplicação.

O Jornal Midiamax também procurou a prefeitura de Campo Grande – que recentemente anunciou a previsão de retomadas das aulas presenciais em julho –, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

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