Uma mulher, de 26 anos, registrou ocorrência após ser enganada por um golpista que se passava por vendedor de ouro em Campo Grande através das redes sociais. A vítima chegou a pagar R$ 800 por uma corrente e ao levar o material para avaliação descobriu que não era ouro.
À polícia, a vítima contou que viu um anúncio de uma corrente de ouro nas redes sociais de uma mulher e entrou em contato por telefone. A mulher disse que realmente vendia peças em ouro, mas que não estava na Capital, porém seu marido estava, inclusive, disse que ele trabalhava no administrativo da Santa Casa.
Em contato com o suposto marido, marcaram de se encontrar em frente ao hospital. Chegando lá, segundo relato da vítima, o homem saiu de dento do hospital e trouxe a corrente. Disse que a jovem poderia levar para avaliar, lhe deu uma nota ea vítima fez um pix de R$ 800.
Ao sair do local, a vítima levou a joia em um ourives no Centro, que lhe informou que a corrente não era ouro. A moça imediatamente voltou para o hospital e na recepção ficou sabendo que não havia nenhum funcionário que vendia ouro e que várias pessoas já haviam passado por ali contando a mesma história.
Já nesta quinta-feira (22) a vítima percebeu que o mesmo golpista utilizando outra conta nas redes sociais estava novamente oferecendo ‘ouro’. A jovem por meio de outro aparelho celular, entrou em contato com o golpista e novamente marcou encontro no estacionamento do hospital, local que ele utilizava como escritório para cometer o crime.
A Polícia Militar foi acionada e ao chegar se deparou com o autor já imobilizado pelo marido da vítima. À polícia, o suspeito disse que age há 4 meses da mesma forma no estacionamento do hospital.
Ele foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro com algumas lesões já que foi agredido por populares.
A moça chegou a registrar outro boletim de ocorrência por ameaça, pois durante a imobilização o homem disse que a “arrastaria junto dele”.
A Santa Casa informou que a situação aconteceu de forma externa. O estelionatário foi contido pela família da própria vítima no estacionamento do hospital, que não tem vínculo com a Santa Casa. “Nós só acionamos a polícia e a situação foi conduzida na DEPAC”.
Além de ameaçada, o caso foi registrado como estelionato.