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Anabolizantes e maconha foram apreendidos na casa do influenciador Pobre Loco

Por Redação

Em 5 de agosto de 2025

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Influencer Pobre Loco foi detido em operação contra venda ilegal de anabolizantes – Foto: Reprodução / Instagram

O mandado de busca e apreensão cumprido na casa do influenciador Renato dos Santos Lopes, 32 anos, conhecido como Pobre Loco, resultou na apreensão de grande quantidade de anabolizantes e uma pequena porção de maconha, além de um aparelho celular, segundo informou ao Correio do Estado o delegado Pedro Cunha, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras).

O influencer, que tem 1,7 milhão de seguidores no Instagram, foi um dos alvos de operação contra venda clandestina de anabolizantes, deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo e com mandados cumpridos em outros 11 estados, incluindo Mato Grosso do Sul.

No estado, conforme o delegado, foi apenas um mandado cumprido em Campo Grande.

“No local, foi encontrada uma quantidade relevante de esteroides anabolizantes, que foi toda apreendida, bem como foi encontrada também uma pequena porção em circunstâncias que apontam pessoal de maconha, e também foi apreendido um aparelho celular do indivíduo que estava sob investigação, para fim de encaminhamento desse aparelho para as investigações do estado de São Paulo, pelo que foi solicitado, inclusive por determinação judicial”, explicou o delegado.

Durante a ação, o influenciador foi encaminhado para a delegacia, mas foi liberado após prestar esclarecimentos, acompanhado do advogado, Maikol Mansour.

O delegado disse ainda que os anabolizantes apreendidos, a princípio, não é vinculado a empresas investigadas, mas, aparentemente eram de origem estrangeira, o que motivou a detenção do influenciados para os esclarecimentos. Uma perícia será feita nos produtos apreendidos.

Com relação à participação de Pobre Loco no esquema, o delegado disse que as investigações se concentram todas em São Paulo e não deu maiores detalhes.

“É uma operação oriunda do Estado de São Paulo e o Garras prestou apoio, e, nesse apoio, a gente cumpriu um mandado de busca no bairro Piratininga. Se trata de investigações referentes aos crimes de falsificação, corrupção, adulteração e alterações de produtos com fins terapêuticos ou medicinais e organização criminosa”, explicou o delegado.

“Pelo que consta, as investigações se referem a uma empresa que estaria produzindo asteroides anabolizantes e outros produtos voltados ao emagrecimento, hipertrofia muscular, e de forma indevida a forma de produção e insumos para tanto. Além disso, estaria vendendo essas substâncias sem a devida receita”, acrescentou Pedro Cunha.

Operação
A Polícia Civil de São Paulo deflagrou uma operação policial com o objetivo de combater a produção, comercialização e distribuição clandestina de anabolizantes e outras substâncias de uso terapêutico ou medicinal, como emagrecedores, com mandados cumpridos também em outros 11 estados, incluindo Mato Grosso do Sul.

Ao todo, estão sendo cumpridos 85 mandados de busca e apreensão e 35 de prisão em todo o País.

Conforme Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, a quadrilha produzia e comercializava os medicamentos sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de uma empresa clandestina.

Os produtos eram vendidos diretamente a pessoas físicas, sem a exigência de receita médica.

A investigação identificou ainda uma estrutura criminosa organizada que utilizava redes sociais para divulgar e vender os produtos ilícitos, com o intuito de burlar a fiscalização e atingir consumidores em diversas regiões do país.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências, estabelecimentos comerciais, laboratórios, entre outros.

Foram apreendidos anabolizantes, insumos, dispositivos eletrônicos e documentos em vários locais do País.

Além das buscas e prisões, foram adotadas medidas cautelares como a indisponibilidade de bens, o bloqueio de contas bancárias e a suspensão de um perfil em rede social utilizado como canal de vendas dos produtos ilícitos.

CE/ML

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