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COP

Xi Jinping diz a Putin que caminho para negociações de paz na Ucrânia não será tranquilo

Por Redação

Em 30 de dezembro de 2022

Presidente russo Vladimir Putin se reúne com presidente da China, Xi Jinping, em Pequim
04/02/2022
Sputnik/Aleksey Druzhinin/Kremlin via REUTERS

O presidente da China, Xi Jinping, disse ao colega russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira, que o caminho para as negociações de paz na Ucrânia não será tranquilo e que a China continuará a defender sua “posição objetiva e justa” sobre o assunto.

Xi disse que Pequim e Moscou devem coordenar e cooperar estreitamente em assuntos internacionais e enfatizou a disposição da Rússia de se envolver em negociações sobre a Ucrânia, informou a emissora estatal chinesa CCTV em seu relato sobre uma ligação entre os dois presidentes.

“O lado chinês destaca que o lado russo disse que nunca se recusou a resolver o conflito por meio de negociações diplomáticas e expressou sua estima por isso”, declarou Xi na videochamada, segundo a CCTV.

Nos últimos anos, Xi e Putin se aproximaram com uma desconfiança compartilhada sobre Estados Unidos e seus aliados, com destaque para uma declaração no início de fevereiro de uma parceria estratégica “sem limites” que fez soar o alarme em todo o Ocidente.

Mas depois que a Rússia lançou sua invasão da Ucrânia em fevereiro, a China tem enfatizado publicamente que não é parte do conflito e, em setembro, depois que o Exército russo enfrentou vários reveses no campo de batalha, Putin reconheceu publicamente que Xi tinha “perguntas e preocupações” sobre a guerra.

Putin disse em comentários na televisão russa nesta sexta-feira que pretende fortalecer a cooperação militar com a China, mas não houve menção de cooperação militar na reportagem da CCTV sobre a ligação.

A descrição “sem limites” da relação sino-russa perdeu força em Pequim, pelo menos publicamente, conforme o país busca evitar sanções do Ocidente por ajudar os esforços de guerra da Rússia.

Xi, no entanto, deixou clara nesta sexta-feira a afinidade ideológica entre Pequim e Moscou quando se trata de se opor ao que ambos veem como o Ocidente hegemônico liderado pelos Estados Unidos.

“Os fatos têm provado repetidamente que a contenção e a repressão são impopulares, e as sanções e a interferência estão fadadas ao fracasso”, disse Xi a Putin.

“A China está pronta para trabalhar com a Rússia e todas as forças progressistas ao redor do mundo que se opõem ao hegemonismo e à política de poder… e defender firmemente a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento de ambos os países e a justiça internacional.”

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