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‘Vão pagar caro’ se não libertarem reféns de Gaza antes de 20 de janeiro, diz Trump

Por Redação

Em 3 de dezembro de 2024

Donald Trump (Crédito: POOL/AFP/Arquivos)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu, nesta segunda-feira (2), os grupos palestinos da Faixa de Gaza que “vão pagar caro” se os reféns mantidos em cativeiro no território não forem libertados antes de sua posse.

“Se os reféns não forem libertados antes de 20 de janeiro de 2025, data em que assumirei com orgulho o cargo de Presidente dos Estados Unidos, vão PAGAR CARO no Oriente Médio aqueles que cometeram essas atrocidades contra a humanidade”, escreveu ele em sua plataforma, Truth Social.

Durante o ataque mortal contra Israel em 2023, militantes liderados pelo Hamas capturaram mais de 250 pessoas, de acordo com os registros israelenses, incluindo cidadãos israelenses-americanos com dupla nacionalidade.

Acredita-se que cerca de metade dos 101 reféns estrangeiros e israelenses ainda mantidos incomunicáveis em Gaza estejam vivos.

Fazendo seus comentários mais explícitos sobre o destino dos reféns desde sua eleição em novembro, Trump disse nas redes sociais se os reféns não forem libertados antes de 20 de janeiro, haverá sérias consequências “no Oriente Médio e para os responsáveis que cometeram essas atrocidades contra a humanidade”.

“Os responsáveis serão atingidos com mais força do que qualquer outro na longa e célebre história dos Estados Unidos da América.”

O Hamas tem pedido o fim da guerra e a retirada total dos israelenses de Gaza como parte de qualquer acordo para libertar os reféns restantes.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a guerra continuará até que o Hamas seja erradicado e não represente mais uma ameaça a Israel.

Nesta segunda-feira, o Hamas disse que 33 reféns em Gaza foram mortos durante a guerra de quase 14 meses entre o grupo militante palestino e Israel no enclave, sem informar suas nacionalidades.

Israel começou sua guerra após combatentes liderados pelo Hamas atacarem comunidades israelenses em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva militar de Israel matou mais de 44.400 palestinos e deslocou a maior parte da população de Gaza, segundo as autoridades de Gaza. Vastas áreas do enclave estão em ruínas.

Fonte: AFP e Reuters

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