A utilização de plásticos no quotidiano dos cidadãos foi fortemente criticada, há uns tempos, promovendo a tentativa de racionamento contínuo, que temos acompanhado. Agora, Inglaterra decidiu banir por completo a venda de plásticos de utilização única.
As Nações Unidas também estão a pensar em formas de combater o plástico.
“O plástico é um flagelo que assola as nossas ruas e belas zonas rurais e estou determinada a nos afastar de uma cultura de uso único. Ao introduzir uma proibição ainda este ano, estamos duplicando o nosso compromisso de eliminar todos os resíduos de plástico evitáveis”, garantiu a ministra do ambiente da Inglaterra, Rebecca Pow, numa declaração.
Outubro de 2023 é o horizonte temporal definido por Inglaterra para a proibição de uma gama de plásticos de utilização única, incluindo pratos, tabuleiros, tigelas, talheres, pauzinhos para balões, copos e outros recipientes para alimentos.
“Ouvimos o público e estas novas proibições de plásticos de utilização única continuarão o nosso trabalho vital para proteger o ambiente para as gerações futuras”, disse Thérèse Coffey, secretária do ambiente, num comunicado de imprensa divulgado no sábado, acrescentando estar orgulhosa do trabalho executado até agora em prol do ambiente.
Segundo estimativas do ministério do ambiente, a Inglaterra utiliza quase três bilhões de talheres e 721 milhões de pratos de plástico de utilização única todos os anos, e apenas um em cada 10 é reciclado. Assim como a Inglaterra, também a Escócia e o País de Gales aprovaram legislação semelhante.
No mundo, a quantidade de plástico de utilização única triplicou, desde o início da pandemia, de acordo com Earth Day. Estes resíduos têm consequências preocupantes, acumulando nos oceanos e nos rios, e transformando-se em fontes de emissões de gases com efeito de estufa.