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Foto fantasmagórica de hiena vence prêmio de Fotógrafo de Vida Selvagem

Por Redação

Em 15 de outubro de 2025

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A imagem de Wim van den Heever de uma hiena marrom na Namíbia foi eleita vencedora geral e vencedora da categoria Vida Selvagem Urbana • Wim van den Heever via CNN Newsource

Uma imagem de uma hiena rara em frente a um prédio abandonado em uma antiga cidade de mineração de diamantes na Namíbia ganhou o prêmio de Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano de 2025.

Fotografado pelo fotógrafo sul-africano Wim van den Heever na cidade de Kolmanskop, “Ghost Town Visitor” é o produto de 10 anos de trabalho usando tecnologia de armadilha fotográfica, de acordo com uma declaração dos organizadores na terça-feira (14).

A fotografia, uma das 60.636 inscrições, mostra uma hiena marrom, uma das espécies de hiena mais raras do mundo. Veja acima.

Hienas marrons são noturnas e bastante solitárias, são raramente vistas, então van den Heever começou a usar uma armadilha fotográfica após notar seus rastros na área.

Kathy Moran, presidente do júri do prêmio Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano, disse que a imagem mostrou como a vida selvagem repovoou uma cidade abandonada pelos humanos.

“É muito apropriado que esta fotografia tenha sido feita em uma cidade fantasma”, disse ela no comunicado. “Você sente uma pontada só de olhar para essa imagem e sabe que está no reino dessa hiena.”

O membro do júri Akanksha Sood Singh acrescentou que a “imagem é uma justaposição assustadora da civilização humana selvagem em recuperação”.

“A imagem é assustadora, mas hipnotizante, porque a hiena solitária ocupa o centro do palco como um símbolo de resiliência em meio à decadência”, disse ela.

O fotógrafo italiano Andrea Dominizi venceu o prêmio Jovem Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano de 2025, para participantes com 17 anos ou menos, com sua imagem de um besouro-longicorniano que parece estar examinando máquinas madeireiras abandonadas.

Batizada de “Após a Destruição”, Dominizi tirou a fotografia nas Montanhas Lepini, no centro da Itália, que antigamente eram uma fonte de antigas faias.

“Uma fotografia envolvente, mas angustiante, que encoraja o espectador a contemplar a natureza desse relacionamento tenso”, disse o membro do júri Andy Parkinson sobre a foto de Dominizi.

Os organizadores do prêmio também destacaram o Prêmio Impacto, conquistado pelo fotógrafo brasileiro Fernando Faciole por sua imagem de um filhote órfão de tamanduá-bandeira seguindo um cuidador humano.

Além disso, o júri selecionou 19 vencedores por categoria. Essas imagens farão parte de uma exposição que será inaugurada no Museu de História Natural de Londres na sexta-feira.

“Agora em seu sexagésimo primeiro ano, estamos entusiasmados em continuar o prêmio Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano como uma plataforma poderosa para narrativa visual, mostrando a diversidade, a beleza e a complexidade do mundo natural e a relação da humanidade com ele”, disse o diretor do museu, Doug Gurr, no comunicado.

CNN/ML

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