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Eleições legislativas na Argentina: o que derrota da centro-esquerda significa para Fernández

15 de novembro de 2021
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Apesar de sua coalizão ter menos votos do que oposição, Fernández falou em “triunfo”. Foto: Getty Images

Os argentinos foram às urnas no domingo (14/11) em eleições parlamentares de meio de mandato. Os resultados indicam uma derrota do governo do presidente Alberto Fernández, de centro-esquerda, para partidos da centro-direita.

O pleito renovou metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado.

Com quase todos votos apurados, a oposição aparece à frente do governo na contagem.

É a primeira vez, desde o retorno da democracia, em 1983, que um governo peronista vive esse cenário político, segundo analistas. Também foi histórica a baixa participação do eleitorado (71%), de acordo com dados oficiais.

O resultado eleitoral mostrou ainda que o governo e a opositora Juntos por el Cambio (Juntos pela Mudança) passarão a ter praticamente a mesma quantidade de votos na Câmara dos Deputados — 118 para a base governista Frente de Todos e 117 para a oposição.

Em termos nacionais, a coalizão Juntos por el Cambio (também chamada de ‘Juntos’) recebeu cerca de 9% a mais de votos que os governistas e venceu em quase toda a Argentina, segundo sondagens.

Mas, num discurso no fim da noite de domingo, Fernández convocou seus apoiadores para “comemorar o triunfo” em uma manifestação na quarta-feira (17/11), considerado “dia da militância” no país. “Estes dois anos (de seu atual mandato) foram muito difíceis, após quatro anos devastadores”, afirmou o presidente, referindo-se à gestão do antecessor e opositor Mauricio Macri, fundador da frente Juntos.

Apesar do crescimento da oposição, o presidente disse que o pleito foi um “triunfo”. O argumento dele é baseado na recuperação parcial de votos na maior província do país, a de Buenos Aires, que reúne quase 40% do eleitorado nacional. Nela, o governo ampliou sua votação em relação às eleições primárias, realizadas em setembro passado e que antecederam as eleições legislativas deste domingo.

Os cabeças de chapa na disputa à Câmara dos Deputados, Diego Santilli, da Juntos, e Victoria Tolosa Paz, da Frente de Todos, ficaram quase empatados, de acordo com a apuração oficial (39,81% e 38,53% dos votos). Nas eleições primárias, Santilli havia recebido cerca de 37% dos votos e Tolosa 33%.

Além disso, assessores governistas disseram que esperavam um resultado pior depois da surpreendente e inédita derrota (no total de votos nacionais) em setembro.

“Derrota em vitória”

Mas para o analista político Ricardo Rouvier não foi só isso.

“O peronismo tem a cultura de transformar a derrota em vitória. Faz parte da sua cultura, do seu discurso. E esta marcha de quarta-feira, que foi anunciada pelo presidente, já estava marcada antes das eleições”, diz Rouvier, conhecedor do peronismo.

O peronismo é o movimento político fundado nos anos 1940 pelo ex-presidente Juan Domingo Perón (1895-1974) e que governou a Argentina em grande parte de sua história recente. Fernández e sua vice, a ex-presidente Cristina Kirchner, que hoje preside o Senado, integram o peronismo, apesar das diferentes matizes e linhas ideológicas que o dividem.

Cristina simboliza o braço peronista chamado kirchnerismo e para o analista político Marcos Novaro, professor da Universidade de Buenos Aires (UBA), com a perda do quórum no Senado, ela foi uma das derrotadas deste domingo.

“As derrotas foram compartilhadas (entre Fernández e Cristina) e o símbolo foi o fato de que o governo perdeu o controle que tinha no Senado”, disse Novaro. No Senado, o governo conta com 40 cadeiras e depois das eleições deste domingo passará a ter 34, mesmo número que a opositora Juntos, que ampliou sua presença na casa.

Complicação

Novaro e Rouvier entendem que Fernández terá dois anos de gestão complicados pela frente. As eleições legislativas são realizadas na metade do mandato presidencial.

“A votação mostrou que o peronismo não tem, de forma alguma, a vitória garantida na eleição presidencial de 2023. Além disso, com 40% de pobreza e uma série de problemas econômicos, as urnas retrataram a evidente insatisfação popular, apesar da forte recuperação de votos do governo na província de Buenos Aires e de uma derrota menos pior do que a esperada”, diz Rouvier.

O difícil quadro econômico argentino inclui inflação alta, com índice de 3,5% somente no mês de outubro e 41,8% acumulado neste ano, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).

No primeiro semestre, a pobreza registrada foi de 40,6%, ainda de acordo com o Indec. A situação econômica e social argentina já marcava componentes de crise e foi agravada durante a pandemia do novo coronavírus.

Em um de seus dois discursos, na noite de domingo, o presidente propôs um “diálogo respeitoso” com a oposição — atualmente este diálogo entre governo e opositores é nulo, segundo líderes opositores. Fernández informou que enviará projetos de lei ao Congresso para tentar chegar a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A Argentina contraiu uma dívida bilionária com o organismo durante a gestão do ex-presidente Macri e tenta reestruturar este endividamento que representa o maior empréstimo já concedido pelo FMI. As principais parcelas desta dívida de US$ 57 bilhões, dos quais a Argentina recebeu US$ 44 bilhões, vencem em março do ano que vem e o governo não dispõe de dólares suficientes para honrar o pagamento, como observam analistas econômicos.

Admirador de Bolsonaro

As eleições legislativas de domingo sinalizaram que o governo precisará do apoio da oposição nos dois anos restantes do atual mandato.

A votação mostrou ainda que o eleitorado da cidade de Buenos Aires está entre os mais insatisfeitos do país.

A opositora María Eugenia Vidal, da Juntos, candidata à Câmara dos Deputados, recebeu quase 47% dos votos. O governista Leandro Santoro, da Frente de Todos, ficou com pouco mais de 25% e Javier Milei, da Frente Libertad Avanza (‘Avança Liberdade’) 17%.

Economista, Milei é admirador do presidente Jair Bolsonaro e em uma entrevista ao jornal Perfil, de Buenos Aires, disse: “Minha afinidade com Trump e Bolsonaro é quase natural. Minha agenda é clara contra o comunismo e o socialismo”.

Enquanto discursava, na noite de domingo, seus eleitores gritavam “liberdade, liberdade”.

Durante o evento, um segurança, que estava no palco, ameaçou sacar uma arma da cintura para a plateia. O vídeo foi exibido pelas emissoras de televisão locais.

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Fonte: BBC

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