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Maior análise genética de vikings coloca em xeque o que se sabia sobre eles

19 de março de 2021
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Maior análise genética dos vikings coloca em xeque o que se sabia sobre eles. Acima: esqueleto de mulher encontrada em Varnhem, Suécia (Foto: Västergötlands museum)

Uma pesquisa liderada por cientistas da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, muda muito do que se sabia (ou imaginava) sobre os vikings até então. O estudo, publicado nesta quarta-feira (16) na Nature, é resultado da maior análise genética já conduzida sobre essa antiga sociedade.

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Os estudiosos sequenciaram o genoma de 442 fragmentos ósseos encontrados em diferentes regiões da Escandinávia, Ucrânia, Reino Unido, Polônia, Rússia e Groenlândia. “Os vikings tinham muito mais genes do sul e do leste da Europa do que prevíamos e frequentemente tinham filhos com pessoas de outras partes do mundo”, disse Eske Willerslev, um dos pesquisadores, em declaração.

A palavra “viking” vem do termo escandinavo “vikingr”, que significa “pirata”. A Era Viking geralmente se refere ao período entre 793, quando o primeiro ataque do grupo foi registrado, até a conquista normanda da Inglaterra, em 1066.

Segundo os pesquisadores, esse povo mudou o curso político e genético da Europa e além: Cnut, o Grande (1016–1035) tornou-se rei da Inglaterra; Leif Eriksson é considerado o primeiro europeu a chegar à América do Norte, no ano 1000, quase 500 anos antes de Cristóvão Colombo; e Olaf Tryggvason (963 – 1000) foi responsável por levar o Cristianismo para a Noruega.

Grande parte das expedições vikings envolviam ataques a mosteiros e cidades ao longo dos assentamentos costeiros da Europa. Ainda assim, o objetivo maior dessas pessoas era comercializar bens, como pele, presas e gordura de foca.

“Não sabíamos como eles realmente se pareciam até agora”, observou Willerslev. “Encontramos diferenças genéticas entre diferentes populações viking na Escandinávia, o que mostra que os grupos na região eram muito mais isolados do que se acreditava anteriormente. Nossa pesquisa desmascara até mesmo a imagem moderna dos vikings com cabelos loiros, já que muitos tinham cabelos castanhos e foram influenciados pelo influxo genético de fora da Escandinávia.”

O estudo mostra que os vikings do que hoje é a Noruega viajaram para a Irlanda, Escócia, Islândia e Groenlândia, enquanto os da atual Dinamarca foram para a Inglaterra, e os da Suécia se direcionaram aos países bálticos. “Os vikings dessas três ‘nações’ raramente se misturavam geneticamente. Talvez eles fossem inimigos ou talvez haja alguma outra explicação válida. Simplesmente não sabemos”, afirmou Ashot Margaryan, coautor da pesquisa, em comunicado.

Estudando uma vala coletiva na Estônia, os cientistas descobriram que o que pensávamos saber sobre quem realmente participava dos ataques vikings estava errado. Como explicam os historiadores, a cultura popular sugere que o chefe do clã recrutava os guerreiros mais fortes para se juntar a ele nos ataques. “Mas pelo menos cinco dos vikings nessa sepultura são intimamente relacionados, sugerindo que eles apenas levavam a família quando partiam para uma invasão”, disse Willerslev.

Além disso, eles não eram apenas escandinavos em sua ancestralidade: tinham influências genéticas em seu DNA do sul europeu e da Ásia. Esse fato, de acordo com os estuidosos, sugere um fluxo gênico contínuo pela Europa.

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“As diásporas escandinavas estabeleceram comércio e colonização que se estendem do continente americano às estepes asiáticas”, pontuou o coautor Søren Sindbæk. “Eles exportaram ideias, tecnologias, linguagem, crenças e práticas e desenvolveram novas estruturas sociopolíticas.”

Na Grã-Bretanha, por exemplo, foi possível rastrear um influxo de pessoas da Escandinávia estudando a língua e nomes de lugares específicos. Combinando os dados à nova análise, foi possível mostrar que em alguns desses lugares os habitantes realmente abraçaram a cultura viking.

“Na Escócia há uma sepultura, que, em termos arqueológicos, seria classificada como uma viking. Suas espadas e símbolos refletem essa cultura”, pontuou Willerslev. “No entanto, geneticamente falando, o homem no túmulo não tem nada em comum com os vikings. Ele é um exemplo de como a cultura viking foi adotada em certos lugares.”

O legado genético da Era Viking ainda está vivo: 6% da população do Reino Unido e 10% da da Suécia tem genes vikings em seu DNA. Para os especialistas, a análise é particularmente interessante porque prova a grandiosidade daquela sociedade e muda bastante o que se sabia sobre ela. “Os resultados mudam a percepção de quem realmente era um viking”, afirmou Willerslev. “Os livros de história precisarão ser atualizados.”

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Fonte: Galileu

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