Após o atentado contra o prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo (53) anos, na tarde de ontem (17), o presidente da Câmara dos deputados, Pedro Alliana, anunciou que já existe uma força tarefa empenhada na proteção dos parlamentares, inclusive, com profissionais treinados para lidar com situações de terrorismo.
A iniciativa foi uma exigência dos deputados ao presidente. Além do reforço aos congressistas, também solicitaram que o exército paraguaio esteja nas ruas. A súplica busca reforçar a segurança tanto dos próprios políticos quanto da população.
De acordo com a deputada do município de Honor Colorado, María Rocío Abed de Zacarías, a violência no país está “insustentável”. Zacarías condenou os níveis de brutalidade e ressaltou que o país está nas mãos do crime organizado.
“Parece a Colômbia dos anos 90, nem uma semana depois do assassinato do promotor Marcelo Pecci e já nos encontramos com esse ataque.”
Ela acrescentou durante o discurso na Câmara, que todos deputados precisam se responsabilizar por não terem feito um julgamento político, na época do presidente da República Mario Abdo Benítez
“Temos que fazer mea culpa e todos somos culpados.”comentou Maria sobre o impeachment de Mario.
O deputado liberal, Édgar Acosta, destacou que deve haver uma forte reação da classe política condenando os autores do ataque ao promotor Marcelo Pecci, morto durante lua de mel com a esposa Claudia Aguilera, na Colômbia, e agora ao prefeito José Carlos Acevedo.
Os parlamentares pedem a condenação de cúmplices de tráfico de drogas no país, assim como de agentes responsáveis por contrabando e lavagem de dinheiro, tanto políticos, policiais, militares e juízes.