
A Polícia Militar Ambiental, em parceria com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), deu início à Operação Focus, que será realizada em todo o Estado de 1º de agosto a 30 de novembro de 2025. Nas unidades com responsabilidade no Bioma Pantanal, a operação se estenderá até 31 de dezembro.
O objetivo da ação é intensificar a fiscalização e responsabilizar os infratores por danos ambientais provocados por queimadas e incêndios florestais ilegais — práticas que, historicamente, se agravam durante os meses mais secos do ano.
Segundo o setor de geoprocessamento do Imasul, somente entre janeiro e julho de 2025 foram identificadas cerca de 500 ocorrências de queimadas sem autorização ambiental, número que tende a crescer diante das condições climáticas desfavoráveis.
Estratégia e fiscalização
Sob a coordenação da Seção de Operações e Planejamento do Comando de Policiamento Militar Ambiental (CPAmb), a operação conta com cooperação interagências, intercâmbio de informações e uso de inteligência geográfica para atuação estratégica nas áreas mais vulneráveis.
As equipes realizam vistorias técnicas em imóveis rurais previamente identificados, validam relatórios e alertas sobre áreas de risco, além de efetuarem a delimitação geográfica e registro fotográfico das áreas degradadas. Em seguida, são aplicados autos de infração ambiental, termos de embargo e notificações.
A operação também prevê a apreensão de instrumentos, equipamentos e veículos utilizados nas infrações, além da devolutiva aos órgãos ambientais para recuperação das áreas atingidas.
Resultados parciais
No balanço parcial entre 1º de agosto e 1º de setembro de 2025, a Operação Focus já registrou:
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59 vistorias realizadas
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15 autos de infração lavrados
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R$ 1.990.136,16 em multas aplicadas
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577,51 hectares autuados
Preservação ambiental
Mais do que coibir condutas criminosas, a operação busca assegurar a integridade dos ecossistemas sul-mato-grossenses, reforçando a presença do Estado na defesa do meio ambiente e garantindo que as medidas corretivas sejam implementadas.
Maikon Leal








