• Coxim, MS - Brasil
  • Home
  • Anuncie
  • Denuncie
  • Fale Conosco
Menu
  • Home
  • Anuncie
  • Denuncie
  • Fale Conosco
Supermercados - Padrão
Ceres Pet Shop
Radio Center
  • Notícias por
    Categoria
Home Destaques Final 2

Com venda proibida, cigarro eletrônico é sensação entre os jovens e acende alerta

27 de março de 2022
0

Nas ruas, portas de escola, bares, tabacarias e festas, eles deixam uma fumaça branca e densa, com cheiro que nada lembra os cigarros comuns. No boca a boca, recebem diversos nomes: vape e pod são os mais comuns.

Notícias Relacionadas

Consumidor deixa de pagar conta de luz para comprar alimentos

As características que as pessoas chatas têm em comum, segundo um estudo

Sancionada lei que regulamenta bula de remédio digital

Com venda proibida no Brasil, especialistas alertam para complicações cardiovasculares e pulmonares dos cigarros eletrônicos. Consumidos por jovens, podem ser porta de entrada para o tabagismo e colocar em xeque avanços no combate à dependência química da nicotina.

Os dispositivos têm tecnologia simples. Uma bateria permite esquentar o líquido que, em geral, é uma mistura de água, aromatizante alimentar, nicotina, propilenoglicol e glicerina vegetal.

Eles aquecem a nicotina em vez da combustão dos cigarros comuns. Na fumaça do tradicional, há alcatrão, que contém produtos químicos potencialmente cancerígenos, e monóxido de carbono, que aumenta a chance de enfarte e dificulta o transporte de oxigênio das células.

O aerossol do dispositivo pode conter substâncias nocivas, alertam os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Destacam, também, que é difícil saber quais substâncias o produto contém. Por vezes, no lugar da nicotina, o aparelho é usado para vaporizar outras drogas, como maconha. Alguns, ditos livres de nicotina, apresentaram a substância em análises.

Paulo Corrêa, coordenador da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), diz que o eletrônico tem toxicidade aumentada em relação ao cigarro convencional, por causa da forma de produção do aerossol. “Ele tem um filamento, que deve ser aquecido. O filamento é revestido por níquel e outros metais, como latão e cobre. O nível de níquel que tem nos cigarros eletrônicos é de duas a 100 vezes maior do que nos tradicionais. O níquel é considerado cancerígeno.”

No Brasil, em 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação,

comercialização e propaganda dos dispositivos eletrônicos para fumar, que além dos cigarros incluem os produtos de tabaco aquecido.

USO. Em Pinheiros, na zona oeste paulistana, o dispositivo se camufla na mão dos usuários e o aerossol se dissipa com rapidez. Em uma tabacaria, os aparelhos e essências tomam pelo menos quatro prateleiras. O preço varia de R$ 60 a R$ 680 – os mais baratos eram descartáveis. O vendedor do estabelecimento, que comercializa o produto há três anos, diz que o que faz mal é o uso sem orientação. “Não vendo sem dar uma consultoria.”

Com sabor frutado e diversos formatos, os dispositivos se tornaram sensação entre os mais novos. Julia (nome fictício), de 24 anos, que não quis se identificar, junto a amigos, traz aparelhos do Paraguai para vender em Santa Catarina, onde mora. Ela explica que são pods descartáveis. “Você vai inalar 800 vezes e descartar. Você não recarrega”, diz. Eles compram o produto a R$ 30 e revendem por R$ 60.

Paula (nome fictício), de 18 anos, que também preferiu se manter anônima, passou a usar o cigarro eletrônico por não ter o cheiro e gosto do convencional. “Percebi que dava para fumar o pod em qualquer lugar. As pessoas não percebiam que tu tava (sic) fumando alguma coisa”, conta.

Chefe da coordenação de Prevenção e Vigilância do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Liz Almeida aponta que o dispositivo pode ser porta de entrada para o tabagismo, principalmente entre os mais jovens. A chance de um adolescente que experimentou um cigarro eletrônico passar a fumar o tradicional é quatro vezes maior do que aqueles que não, mostrou estudo feito por ela e outros seis pesquisadores.

COP
PUBLICIDADE

Neste ano, o carnaval de Allan Doug, funcionário de banco, de 30 anos, começou no Rio e terminou em uma unidade de terapia intensiva (UTI), em Manaus. O manauara fumava cigarro tradicional “há algum tempo”, mas só socialmente. Passou a usar o eletrônico, conta, nos últimos cinco meses.

No Rio durante duas semanas, sem ter de trabalhar, o uso se tornou diário e exagerado. De volta a Manaus, acordou com muita dor no peito. “No raio X identificaram umas perfurações e muito líquido (no pulmão)”, afirma.

FISCALIZAÇÃO. Em 2009, a Anvisa proibiu a importação, comercialização e propaganda dos dispositivos. Em nota, a agência disse ser responsável pela fiscalização das vendas online. As lojas físicas são de “responsabilidade das autoridades locais”.

A Polícia Militar e a Polícia Civil de São Paulo, em nota, afirmaram que, sempre que solicitado pela Prefeitura, ajudam em ações para coibir o comércio ambulante irregular e combater a pirataria. No fim do ano passado, em parceria com a Receita Federal e a administração municipal, apreenderam 135 mil cigarros eletrônicos e 325 mil essências.

As empresas Souza Cruz (BAT Brasil), Philip Morris Brasil e Japan Tobacco International (JTI) se mostraram favoráveis à flexibilização da comercialização dos dispositivos eletrônicos de fumar. A JTI disse, em nota, que “hoje o uso desses produtos já é corrente, abastecido por produtos de origem 100% ilegal, sem controle sanitário”.

A BAT Brasil disse defender uma “regulamentação robusta, responsável e equilibrada”. “No Brasil, já existe um crescente mercado de consumidores de cigarros eletrônicos, estimado em mais de 2 milhões de pessoas. No entanto, 100% desse mercado é ilegal”, destacou, em nota.

A Philip Morris Brasil afirmou que cabe à Anvisa decidir sobre a comercialização autorizada, mas disse que apresentou estudos e pesquisas científicas sobre seu produto. “Os documentos estabelecem uma diferença entre esse dispositivo e os cigarros eletrônicos que são comercializados ilegalmente no Brasil”, declara.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Please follow and like us:
0
fb-share-icon
Tweet
20
Pin Share20
Fonte: Folha de S. São Paulo

Notícias Relacionadas

Consumidor deixa de pagar conta de luz para comprar alimentos
Destaques Final 2

Consumidor deixa de pagar conta de luz para comprar alimentos

16 de maio de 2022
As características que as pessoas chatas têm em comum, segundo um estudo
Comportamento

As características que as pessoas chatas têm em comum, segundo um estudo

13 de maio de 2022
Sancionada lei que regulamenta bula de remédio digital
Brasil

Sancionada lei que regulamenta bula de remédio digital

12 de maio de 2022
Fóssil de 100 milhões de anos, comercializado ilegalmente em site de leilões, será devolvido ao Brasil
Destaques Final 2

Fóssil de 100 milhões de anos, comercializado ilegalmente em site de leilões, será devolvido ao Brasil

10 de maio de 2022
Igreja ‘puro sangue’ é seita, diz Papa sobre homossexuais
Destaques Final 2

Igreja ‘puro sangue’ é seita, diz Papa sobre homossexuais

9 de maio de 2022
Turismo em Mato Grosso do Sul supera índices pré-pandemia
Destaques Final 2

Turismo em Mato Grosso do Sul supera índices pré-pandemia

7 de maio de 2022

Comentários sobre este post

Coxim Agora
  • Home
  • Anuncie
  • Denuncie
  • Fale Conosco

SITES PROFISSIONAIS

  • Acidentes
  • Covid-19
  • Coxim
  • Camapuã
  • Costa Rica
  • Esportes
  • Educação
  • Pedro Gomes
  • Rio Verde
  • São Gabriel
  • Sonora
  • Saúde
  • Pantanal
  • Política
  • Jaraguari
  • Polícia
  • Rio Taquari
  • Rural
  • Turismo
  • História
  • Veículos
Menu
  • Acidentes
  • Covid-19
  • Coxim
  • Camapuã
  • Costa Rica
  • Esportes
  • Educação
  • Pedro Gomes
  • Rio Verde
  • São Gabriel
  • Sonora
  • Saúde
  • Pantanal
  • Política
  • Jaraguari
  • Polícia
  • Rio Taquari
  • Rural
  • Turismo
  • História
  • Veículos