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Drone mostra navio de guerra dos EUA no Canal do Panamá

Por Redação

Em 1 de setembro de 2025

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Contratorpedeiro de mísseis guiados USS Sampson DDG-102 da Marinha dos EUA ancorado no Canal do Panamá • Reprodução/Reuters

Imagens feitas por drones neste domingo (31) mostraram o contratorpedeiro de mísseis guiados USS Sampson DDG-102 da Marinha dos EUA atracado perto da entrada do Canal do Panamá. O registro foi feito em meio a um grande acúmulo de forças navais americanas no sul do Caribe e arredores.

Sete navios de guerra americanos, juntamente com um submarino de ataque rápido com propulsão nuclear, estão na região ou devem chegar em breve, trazendo mais de 4.500 marinheiros e fuzileiros navais.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que o combate aos cartéis de drogas é um objetivo central de seu governo, e autoridades americanas disseram à Reuters que o esforço militar visa lidar com as ameaças desses cartéis.

Não está claro exatamente como a presença militar americana interromperá o tráfico de drogas.

A maior parte do tráfico de drogas por via marítima chega aos Estados Unidos pelo Pacífico, não pelo Atlântico, onde estão as forças americanas, e grande parte do que chega pelo Caribe chega em voos clandestinos.

Tensão entre EUA e Venezuela

Ao atualizar os resultados das operações de combate ao narcotráfico na Venezuela neste domingo (31), o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, disse que seu país está pronto para lutar caso os EUA violem a soberania venezuelana.

“Apelamos à comunidade internacional para que reflita, um apelo ao respeito à soberania dos povos, um apelo à defesa do direito internacional, um apelo ao respeito mútuo entre as nações, e para que observe atentamente esta nova agressão do império norte-americano aqui nesta mesma região, sem necessidade de atravessar o Atlântico, aqui nesta mesma região que, como já dissemos, não impactará apenas a Venezuela, mas toda a região da América Latina e do Caribe. Não à guerra, trabalhemos juntos pela paz”, afirmou o ministro venezuelano.

Recompensa dos EUA por Maduro

A temperatura das relações entre EUA e Venezuela voltou a subir depois do anúncio, no dia 7 de agosto, dos Estados Unidos dobraram a recompensa por informações que levem à prisão do ditador Nicolás Maduro. O valor passou a ser de US$ 50 milhões.

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, acusou Maduro de colaborar com grupos como Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa. O chavista também é acusado de liderar o Cartel de Los Soles, que tem a existência questionada por críticos dos EUA.

Maduro nega as acusações.

Com informações da CNN.

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