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Justiça Federal condena acusados de usar rio Taquari para traficar cocaína

Por Redação

Em 26 de maio de 2021

Drogas, armas e rádios apreendidos pela PF durante a operação – Divulgação

Os acusados de tráfico de cocaína Helio Marques da Silva, Gilberto da Rosa Gomes, Lucas Whashington Pereira da Silva, o “B-18”, e Adalberto Sapiência Tomaz foram condenados pela Justiça Federal por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico internacional; ainda houve condenação a Diego da Costa Vitorino. No total, as sentenças somam mais de 50 anos.

O grupo usava o rio Paraguai para levar cocaína vinda da Bolívia para Coxim. Depois, distribuía o entorpecente para outras regiões, inclusive o Nordeste. As apreensões que levaram às condenações ocorreram em outubro de 2017 e abril de 2018, em Goiás.

Conforme informações do site Correio de Corumbá, os criminosos chegaram a ser monitorados previamente, quando houve apreensão de maconha em Ponta Porã há mais de quatro anos. Na época, 160 kg da droga foram encontrados em um veículo que pertencia a Lucas.

Escutas telefônicas e outros monitoramentos levaram a investigação a interceptar o tráfico de 60 kg de cocaína em Guapó (GO), em outubro de 2017. Depois, 59 kg de cocaína encontrada em Mineiros (GO), em abril de 2018. O valor dessas cargas ilegais, atualmente, é de cerca de R$ 3 milhões.

Todos os condenados foram acusados após essas apreensões e a descoberta de todo o esquema criminoso. A cocaína tinha origem na Bolívia, vinha para Corumbá e, depois, era transportada por meio fluvial para Coxim. Então, por estradas, os criminosos levaram a droga para outros estados.

Lucas fazia o transporte a partir de Corumbá, Gilberto coordenava a logística em Coxim, Adalberto era batedor e Hélio financiava o entorpecente.

A Justiça Federal determinou o cumprimento de 17 anos de prisão para Hélio; outros 21 anos para Gilberto e Lucas; 11 anos de reclusão para Adalberto e quatro anos para Diego. Todos precisam pagar multa e perderam veículos e casas, apreendidas judicialmente.

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Crédito: Coxim Agora.