Os envolvidos no sequestro relâmpago de um produtor rural de 65 anos ocorrido na terça-feira (19), na rua Minas Gerais, no bairro BNH, em Coxim, converteram suas prisões em preventiva durante a audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (20).
Informações obtidas pelo Coxim Agora são de que J.N.C., de 76 anos e seu filho O.H.C., de 34 anos foram encaminhados para o Estabelecimento Penal Masculino de Coxim, onde ficarão presos preventivamente, já a mulher, N.C.C., de 56 anos, deverá ficar em prisão domiciliar.
Já o policial militar da reserva M.A.S., de 71 anos, que teria participado da ação, foi encaminhado para o presídio militar de Campo Grande. Todos os envolvidos estão à disposição da justiça.
ENTENDA O CASO – Policiais da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim realizaram a prisão em flagrante de J.N.C., de 76 anos, M.A.S., de 71 anos, N.C.C., de 56 anos e O.H.C., de 34 anos pelos crimes de extorsão mediante a restrição da liberdade da vítima, de porte de arma de fogo de uso permitido e posse de arma de fogo de uso permitido.
Por volta de 06h30min de terça-feira (19) a Polícia Civil foi acionada acerca de um “sequestro” ocorrido na Rua Minas Gerais, Bairro BNH. Segundo informações, a vítima, homem de 65 anos, teria sido colocada a força dentro de uma camionete de cor prata, por dois homens, que levaram a camionete Ford Ranger, branca, da vítima, na ação, indicando possível crime de sequestro relâmpago em andamento.
O setor de investigações imediatamente empreendeu diligências e levantaram a informação de que a vítima travava uma disputa judicial agrária com J.N.C., de 76 anos.
Em diligências, o veículo e a vítima foram localizados na residência de J.N.C.
A vítima foi tirada imediatamente do local, momento em que informou que havia sido sequestrada e que havia dentro da residência um pistoleiro armado.
A equipe policial passou a vasculhar a residência e localizou M.A.S., de 71, policial militar aposentado, trancado dentro de um banheiro no interior da residência, portando uma arma de fogo calibre. 38, municiada com seis munições do mesmo calibre.
Em buscas na residência, ainda foram localizadas, no guarda-roupas de J.N.C., 13 (treze) munições de calibres diversos.
Segundo relatos da vítima, J.N.C, sua esposa N.C.C., e o filho do casal O.H.C., lhe ameaçaram de morte para que ele transferisse a escritura da propriedade, objeto do litígio, afirmando que M.A.S., era pistoleiro armado e que iria lhe matar, caso se negasse.