O construtor preso pela Polícia Civil de Angélica, desde o dia 16 do mês passado, por estuprar um adolescente de 13 anos tenta a liberdade na justiça. Conforme investigações, o homem de 56 anos pagou R$ 50 para manter relações sexuais com o menino, diagnosticado com autismo leve e ainda filmou o crime.
Estupro passou a ser apurado após os pais do garoto encontrarem conversas de WhatsApp entre o filho e o suspeito e resolverem levar o caso a polícia. Diante das provas, a justiça decretou a quebra do sigilo de dados do suspeito, acesso aos aparelhos eletrônicos dele e mandado de busca e apreensão em sua casa, além da prisão preventiva.
No dia 16 de junho os mandados foram cumpridos. O construtor foi preso em operação que também levou a cadeia um pastor da cidade, acusado do estupro de duas adolescentes da igreja que liderava.
Com acesso as mensagens trocadas entre o suspeito e a vítima, os policiais constataram que o alvo da ação pagou R$ 50 pelo estupro, que aconteceu na casa do menino quando os pais não estavam em casa. Ainda afirmou ao adolescente que ajudava “com uns trocos” a “todos os garotos” com quem saia, dando a entender ter cometido o mesmo crime com outras vítimas.
Foi descoberto ainda que o homem filmou o estupro do adolescente. Depois do crime, nas conversar pelo aplicativo, o construtor chegou a “sugerir” um novo encontro com a vítima, mas como a presença de um “amigo” dele. O menino é portador de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e leve autismo
O Ministério Público se manifestou contra a liberdade do suspeito e defendeu que as conversas provam que solto ele por cometer o crime contra outras vítimas e até revitimizar o adolescente.