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Variantes do coronavírus mais perigosas vão continuar surgindo?

15 de junho de 2021
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Foto: Reuters

Já ficou claro que agora o mundo está lidando com uma nova versão do corona vírus que se espalha com muito mais facilidade — provavelmente com o dobro da facilidade — do que a versão que surgiu em Wuhan no final de 2019.

A variante Alpha, identificada pela primeira vez em Kent, no Reino Unido, já havia demonstrado que mutações podem ter uma capacidade bem maior de contágio. Agora a Delta, vista primeiro na Índia, mostrou isso em uma escala ainda maior.

Isso é a evolução na prática.

Então, estamos condenados a um desfile interminável de variantes novas e aprimoradas cada vez mais difíceis de conter? Ou existe um limite para o quão pior o coronavírus pode se tornar?

Vale a pena relembrar a jornada desse vírus. Ele passou de uma espécie completamente diferente — seus parentes mais próximos são os coronavírus encontrados em morcegos, embora não se saiba ainda qual animal seria seu hospedeiro original — para outra — nós, os humanos.

Fazendo uma analogia, o vírus é como se fosse você começando um novo emprego: você é competente, mas não é ainda um profissional completo. A primeira variante foi boa o suficiente para iniciar uma pandemia devastadora, mas ela agora está melhorando conforme ganha experiência.

Quando os vírus chegam aos humanos, é “muito raro que sejam perfeitos”, diz a professora Wendy Barclay, virologista do Imperial College London, no Reino Unido.

Existem exemplos de vírus de pandemias de gripe a surtos de ebola que saltaram para humanos e, depois, suas mutações aceleraram.

Então, até onde isso pode chegar?

A melhor maneira de comparar o poder de propagação puro dos vírus é observar seu R0 (pronuncia-se R-zero). É o número médio de pessoas para as quais cada pessoa infectada passa um vírus se ninguém estiver imune e tomar precauções.

Esse número estava em torno de 2,5 quando a pandemia começou em Wuhan e pode chegar a 8,0 para a variante Delta, de acordo com o Imperial College.

“Este vírus nos surpreendeu muito. Está além de qualquer coisa que temíamos”, disse Aris Katzourakis, que estuda a evolução viral na Universidade de Oxford. “O fato de ter acontecido duas vezes em 18 meses, duas linhagens (Alpha e Delta) cada uma 50% mais transmissível, é uma quantidade fenomenal de mudança.”

É “tolice”, ele pensa, tentar especular sobre o quão longe isso pode chegar, mas Katzourakis acredita que poderá facilmente haver mais saltos na capacidade de transmissão nos próximos dois anos. Outros vírus têm um R0 muito mais alto. O recordista deles, o do sarampo, pode provocar surtos explosivos.

“Ainda há espaço para aumentar”, diz Barclay. “O [R0 do] sarampo está entre 14 e 30, dependendo de para quem você pergunta. Eu não sei o que vai acontecer.”

Mas como as variantes fazem isso?

Existem muitos truques que o vírus pode usar para melhorar sua disseminação, tais como:

  • melhorando a forma como abre a porta para as células do nosso corpo;
  • sobrevivendo mais tempo no ar;
  • aumentando a carga viral para que os pacientes respirem mais vírus;
  • mudando quando, no curso de uma infecção, se espalha para outra pessoa.

Uma das maneiras pelas quais a variante Alfa se tornou mais transmissível foi melhorando sua capacidade de passar pelo alarme de intrusão do corpo — chamado de resposta do interferon — dentro das células do nosso corpo.

Mas isso não significa que, quando avançarmos no alfabeto grego que dá nome às variantes e chegarmos à Ômega (a última letra grega), teremos um vírus monstruoso e imparável.

“Em última análise, há limites e não existe um vírus final que tenha todas as combinações nocivas de mutações”, diz Katzourakis.

Há também o conceito de compensações evolutivas — para se tornar melhor em uma coisa, geralmente se piora em outra. O programa de vacinação mais rápido da história criou um obstáculo diferente ao vírus, que poderá acabar tendo que seguir uma outra direção evolutiva.

“É bem possível que mudanças no vírus que o tornam melhor em evitar vacinas possam acabar prejudicando sua capacidade de transmissão”, diz Katzourakis.

Ele acha que a variante Beta (conhecida como sul-africana) — que tem uma mutação ajuda a evitar o sistema imunológico, mas não conseguiu decolar — é um exemplo disso. No entanto, a Delta tem mutações que a ajudam a se espalhar e a evitar parcialmente a imunidade.

Ainda é difícil de prever qual será a estratégia ideal para o coronavírus, porque cada vírus usa técnicas diferentes para continuar infectando.

O sarampo é explosivo, mas deixa para trás imunidade vitalícia, então, é preciso sempre encontrar alguém novo para infectar. A gripe tem um R0 muito mais baixo, pouco acima de 1, mas sofre mutação constante, evitando a imunidade.

“Estamos em uma fase realmente interessante, intermediária e um tanto imprevisível”, diz Barclay.

Em países ricos com boas campanhas de vacinação, espera-se que as próximas variantes não sejam capazes de representar um grande problema devido à imunidade generalizada.

Mas essas variantes progressivamente mais transmissíveis são um pesadelo para o resto do mundo, e está ficando cada vez mais difícil manter a covid-19 sob controle.

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Fonte: BBC

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