• Coxim, MS - Brasil
  • Home
  • Anuncie
  • Denuncie
  • Fale Conosco
Menu
  • Home
  • Anuncie
  • Denuncie
  • Fale Conosco
Ofertas 123
Ceres Pet Shop
Constrular
  • Notícias por
    Categoria
Home Covid-19

Covid-19: o que explica mais infecções e mortes entre os jovens no Brasil

3 de maio de 2021
0

Notícias Relacionadas

Câmara aprova ensino em casa, mas tema causa divergências entre educadores e políticos

Grupo de militares prevê manter o poder até 2035

Doria desiste de concorrer à Presidência e abre caminho para Simone Tebet

COP
PUBLICIDADE
Especialistas apontam para ‘rejuvenescimento’ da pandemia no Brasil; média de idade para casos novos e óbitos caiu de janeiro para março. Foto: Getty Images

O mês de março teve registradas quatro vezes mais mortes por covid-19 entre pessoas de 30 a 39 anos em relação ao mês de janeiro: foram 3.449 pessoas dessa faixa etária que perderam a vida para a doença, contra 858. Também em março, o registro do número de mortes entre 20 e 29 anos pulou de 245 para 887, um aumento de 260%, segundo dados do Portal da Transparência do Registro Civil, que reúne dados dos cartórios por todo o país.

Embora possa haver eventuais diferenças, em parte dos casos, entre quando as mortes ocorreram e de fato foram registradas, epidemiologistas não têm dúvidas de que há um aumento na mortalidade entre pessoas não idosas por covid-19 no Brasil, refletindo uma triste realidade: o novo coronavírus mata, proporcionalmente, muito mais jovens aqui do que no restante do mundo.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, foram registrados cerca de 20 mil óbitos por covid abaixo de 39 anos no Brasil, ou 5% do total de 400 mil, marca atingida na quinta-feira (29/4).

Essa taxa é mais de três vezes maior do que nos Estados Unidos (1,5%). No Reino Unido, ela é de apenas 0,64%.

Mais de um terço das mortes por covid-19 no Brasil é de menores de 59 anos. À medida que os mais velhos estão sendo vacinados, os óbitos nessa faixa etária têm caído pela metade.

Por que, então, os jovens estão morrendo mais no Brasil?

A BBC News Brasil conversou com especialistas para entender os motivos. Estas são algumas das causas elencadas por eles:

Comportamento mais arriscado

Desde o início da pandemia de covid, sabe-se que os mais jovens são menos susceptíveis a desenvolver os sintomas mais graves da doença e morrer por complicações dela.

De maneira geral, por causa da idade, eles têm a seu favor um sistema imunológico mais forte, o que facilita o combate ao vírus. A exceção são aqueles que têm algum tipo de comorbidade (doença associada), como obesidade ou asma, por exemplo.

Mas isso não quer dizer que os jovens estejam imunes à doença – e essa falsa percepção acaba encorajando uma maior exposição ao risco.

Em outras palavras: aglomeram-se com mais frequência e ignoram medidas importantes de prevenção, como uso de máscaras e distanciamento social.

Por todo o Brasil, imagens de festas clandestinas interrompidas pela polícia foram compartilhadas nas redes sociais e ganharam o noticiário.

Volta ao trabalho

Os mais jovens compõem a maior parte da população economicamente ativa.

Isso quer dizer que são o grosso dos que trabalham – ou que estão procurando emprego.

Se de um lado o auxílio emergencial pago pelo governo ajudou a complementar a renda das famílias brasileiras, a redução do valor do benefício obrigou muitos desses jovens a voltarem às ruas.

Na última quinta-feira (29/4), o governo concluiu o pagamento do auxílio emergencial 2021 aos trabalhadores inscritos por meio do aplicativo e site do programa, além daqueles que fazem parte do Cadastro Único.

O impacto maior acaba sendo nas classes socialmente menos privilegiadas e, mais particularmente, nos negros, aponta um estudo realizado pela consultoria global de saúde Vital Strategies em parceria com o Afro-CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), instituto de pesquisa em questões raciais sediado em São Paulo.

A pesquisa mostrou que o excesso de mortalidade no Brasil em 2020 foi de 28% entre pretos e pardos em comparação com 18% entre pessoas de cor branca. O excesso de mortalidade significa o número de pessoas que morreram acima do esperado.

Na faixa etária até 29 anos, essa taxa foi de 32,9% entre os negros e 22,6% entre os brancos. Já entre 30 e 59 anos, foi de 37% entre os negros e 32% entre os brancos.

No ano passado, foram 270 mil ‘mortes em excesso’ (22%), em grande parte relacionadas à pandemia de covid-19.

“Enquanto os mais privilegiados – de maioria branca – dispõem de recursos que lhes possibilitam cumprir o isolamento social trabalhando em casa, os profissionais informais e precários – majoritariamente negros – continuam cada vez mais expostos”, diz à BBC News Brasil Márcia Lima, coordenadora e pesquisadora do Afro-CEBRAP.

A epidemiologista Fátima Marinho, da Vital Strategies, que também participou da pesquisa, reforça: “O resultado do nosso estudo mostrou que as desigualdades raciais e sociais pré-existentes foram intensificadas pela pandemia de covid-19, levando a um número maior de mortes entre a população negra do Brasil”.

As duas especialistas advogam, portanto, que esse grupo seja considerado “prioritário” para a vacinação.

Variante P1

Desde que foi descoberta em Manaus, em janeiro deste ano, a variante P1 logo se alastrou pelo Brasil.

Hoje, responde por 90% das amostras analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz no Estado de São Paulo, segundo informado na última quarta-feira (28).

Ela é até 2,4 vezes mais transmissível do que outras linhagens do coronavírus e, segundo estudos recentes, pode ‘driblar’ o sistema imunológico, infectando novamente quem já teve a doença e levando a quadros mais graves.

Evidências associam essa nova variante ao maior número de hospitalizações e mortes, especialmente jovens.

Pandemia ‘mais rejuvesnecida’

Um boletim recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado no fim de março, alerta para o ‘rejuvenescimento’ da pandemia no Brasil.

“O número de casos, hospitalizações e mortes entre pessoas com menos de 60 anos cresce mais rápido do que em idosos. O risco, portanto, para incidência e mortalidade vem aumentando gradativamente para quem não é idoso e é, via de regra, saudável”, dizem os pesquisadores.

“Este deslocamento de casos e óbitos sugere que a pandemia ganha um novo contorno no Brasil, ficando mais rejuvenescida”, acrescentam.

Segundo a Fiocruz, “por se tratar de população com menos comorbidades – e, portanto, com evolução mais lenta dos casos graves e fatais, frequentemente há um maior tempo de permanência na internação em terapia intensiva”.

Como os jovens têm um sistema imunológico mais forte, combatem melhor a doença e demoram muitos mais para se salvar ou, eventualmente, morrer. Por isso, acabam ficando mais tempo na UTI.

Fato é que a média da idade de pacientes internados vem caindo. Enquanto a média da idade dos casos novos no início de janeiro era de 62 anos e de óbitos, de 71 anos, em meados de março, passou para 58 e 66 anos, respectivamente.

Segundo os pesquisadores, essa maior incidência da covid-19 entre os mais jovens bem como a manutenção da mortalidade entre os idosos “contribui para o cenário crítico da ocupação dos leitos hospitalares”.

Eles também destacaram que essas diferenças de incidência entre as faixas etárias “implicam num compromisso intergeracional”.

“Sendo a infecção mais comum entre os jovens e os óbitos mais frequentes em mais idosos e pessoas com doenças crônicas, uma geração deve procurar proteger a outra, evitando o contágio de membros da família, vizinhos, companheiros de trabalho e amigos”, afirmam.

Please follow and like us:
0
fb-share-icon
Tweet
20
Pin Share20
Fonte: BBC

Notícias Relacionadas

Câmara aprova ensino em casa, mas tema causa divergências entre educadores e políticos
Brasil

Câmara aprova ensino em casa, mas tema causa divergências entre educadores e políticos

25 de maio de 2022
Grupo de militares prevê manter o poder até 2035
Brasil

Grupo de militares prevê manter o poder até 2035

24 de maio de 2022
Doria desiste de concorrer à Presidência e abre caminho para Simone Tebet
Brasil

Doria desiste de concorrer à Presidência e abre caminho para Simone Tebet

23 de maio de 2022
Na próxima semana, Sebrae irá atender apenas de forma remota
Destaques Final 1

Prazo para refinanciamento de dívidas pelo Relp termina no dia 31 de maio

19 de maio de 2022
Álcool afeta funcionamento do corpo mesmo quando ingerido em pouca quantidade; entenda o impacto
Brasil

Álcool afeta funcionamento do corpo mesmo quando ingerido em pouca quantidade; entenda o impacto

19 de maio de 2022
Políticas públicas para deficientes foi debatido no encontro MS Acessível em Coxim
Coxim

Políticas públicas para deficientes foi debatido no encontro MS Acessível em Coxim

18 de maio de 2022

Comentários sobre este post

Cassems_ Interno_laboratório
  • Home
  • Anuncie
  • Denuncie
  • Fale Conosco

SITES PROFISSIONAIS

  • Acidentes
  • Covid-19
  • Coxim
  • Camapuã
  • Costa Rica
  • Esportes
  • Educação
  • Pedro Gomes
  • Rio Verde
  • São Gabriel
  • Sonora
  • Saúde
  • Pantanal
  • Política
  • Jaraguari
  • Polícia
  • Rio Taquari
  • Rural
  • Turismo
  • História
  • Veículos
Menu
  • Acidentes
  • Covid-19
  • Coxim
  • Camapuã
  • Costa Rica
  • Esportes
  • Educação
  • Pedro Gomes
  • Rio Verde
  • São Gabriel
  • Sonora
  • Saúde
  • Pantanal
  • Política
  • Jaraguari
  • Polícia
  • Rio Taquari
  • Rural
  • Turismo
  • História
  • Veículos