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Apenas 18,8% das pessoas tomaram a vacina bivalente em MS

Por Redação

Em 28 de março de 2023

Brasília – Alunas do Centro de Ensino Fundamental 25, em Ceilândia, são vacinadas contra o papiloma vírus humano – HPV (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A imunização com vacina bivalente está abaixo do esperado em Mato Grosso do Sul, para isso a Secretaria Estadual de Saúde (SES) está reforçando a importância em manter o calendário de vacinação atualizado e seguir todas as medidas de biossegurança.

De acordo com a SES, apenas 18,8% da população dentre os grupos prioritários estão imunizadas. Entre eles idosos, pessoas imunossuprimidas (que apresentam enfraquecimento imunológico), pessoas em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Para tentar reverter esse cenário, a Secretaria em conjunto com o Ministério da Saúde orienta que seja realizada uma busca ativa destes grupos.

Segundo a coordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica da SES, Ana Paula Rezende Goldfinger, é importante buscar a imunização para que não haja aumento nos casos e complicações como internações hospitalares.

“Fazemos um apelo para que as pessoas atualizem o calendário vacinal, não só da Covid, mas também contra outras doenças que acometem adultos e crianças. É importante que a população procure uma unidade de saúde ou o local indicado para a vacinação em seu município”.

Distribuição

Em fevereiro, Mato Grosso do Sul recebeu uma remessa de 209.796 doses da vacina Pfizer Bivalente para serem distribuídas em 79 municípios do Estado.

Ao Correio do Estado, a SES informou que Mato Grosso do Sul aplicou mais de 45 mil vacinas bivalentes em todo o Estado. Os municípios que apresentam o maior número de doses aplicadas são:

  • Campo Grande (8.822)
  • Dourados (3.779)
  • Corumbá (3.045)
  • Três Lagoas (2.419)
  • Coxim (1.118)

Grupos prioritários

Inicialmente, o imunizante estava destinado para idosos a partir de 70 anos, pessoas em instituições de longa permanência, assim como os trabalhadores destas instituições, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeiras e quilombolas.

Ainda em fevereiro deste ano, a vacinação foi ampliada para novos públicos, além dos já citados, passaram a estar aptas ao imunizante gestantes e puérperas, idosos com mais de 60 anos e profissionais da saúde.

A vacina bivalente serve como uma dose de reforço, desse modo é necessário estar com o esquema das duas doses (monovalente) completas. Além disso, a bivalente confere proteção contra as variantes do vírus.

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Crédito: Coxim Agora.