O ensino remoto ressignificou a parceria entre as famílias e a escola. A escola se transformou.
Afinal, onde está a escola? Na plataforma, na tela, na escrivaninha, na mesa da sala, no meio da sala…
Quem está na escola? Os alunos, as professoras e professores, os irmãos, a mãe, o pai, o cachorro…
No meio de todo esse nó, vemos nascer um novo modelo de escola.
Emergencial, sim!
Ideal, não!
O papel da família muda na relação com a escola, sim. As crianças precisam de suporte – mais ou menos, dependendo da faixa-etária – por mais que a escola se prepare para atender a todos remotamente.
Não existe uma receita de como a família deve agir, já que o nível de autonomia das crianças é diferente em cada idade. A metodologia/abordagem das escolas varia também. As escolas possuem demandas diferentes. Entender o que se espera da criança e ajustar as expectativas junto à escola é algo que pode ser feito por meio de conversas assertivas.
Algumas coisas são essenciais:
● Internet
● Um dispositivo disponível no momento das aulas síncronas
● Material para fazer as atividades
Algumas coisas são importantes:
● Um ambiente tranquilo e organizado para fazer as aulas/atividades
● Proporcionar a construção gradual da autonomia
Sabemos que a dinâmica de cada família é diferente.
Mas é o que temos no momento.
Estar com o espírito disponível para fazer acontecer é o melhor começo.
Manter esse espírito é um desafio diário.
Manter esse espírito por mais de um ano é um exemplo de resiliência que podemos mostrar aos nossos filhos e ajudá-los a desenvolver.