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“Não é possível”: cientistas admitem que não fizeram “desextinção” de lobos terríveis

Por Redação

Em 23 de maio de 2025

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Foto: Rovena Rosa

A cientista-chefe da Colossal Biosciences, Beth Shapiro, afirmou que a empresa nunca alegou ter trazido de volta à vida os lobos-terríveis, espécie extinta há mais de 12 mil anos. A declaração vem após a startup enfrentar críticas por divulgar o nascimento de três filhotes geneticamente modificados, que teriam características da espécie pré-histórica.

“Não é possível recriar algo idêntico a uma espécie extinta. O que fizemos é transformador, é uma inovação científica — mas não é desextinção”, afirmou Shapiro em entrevista publicada nesta quinta-feira (22) pela New Scientist. Ela acrescentou que a empresa sempre deixou claro que os animais são lobos-cinzentos com cerca de 20 edições genéticas inspiradas no DNA de lobos-terríveis.

Empresa afirma que nunca alegou ter recriado espécie extinta, mas uso do termo gerou controvérsia na comunidade científica
A cientista-chefe da Colossal Biosciences, Beth Shapiro, afirmou que a empresa nunca alegou ter trazido de volta à vida os lobos-terríveis, espécie extinta há mais de 12 mil anos. A declaração vem após a startup enfrentar críticas por divulgar o nascimento de três filhotes geneticamente modificados, que teriam características da espécie pré-histórica.

“Não é possível recriar algo idêntico a uma espécie extinta. O que fizemos é transformador, é uma inovação científica — mas não é desextinção”, afirmou Shapiro em entrevista publicada nesta quinta-feira (22) pela New Scientist. Ela acrescentou que a empresa sempre deixou claro que os animais são lobos-cinzentos com cerca de 20 edições genéticas inspiradas no DNA de lobos-terríveis.

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A Colossal anunciou, em abril, o nascimento de três filhotes modificados, criados com base em fragmentos genéticos recuperados de fósseis encontrados nos poços de La Brea, em Los Angeles.

A startup utilizou como modelo um dente de 13 mil anos e um crânio de 72 mil anos, com um nível de recuperação de material genético considerado inédito. No entanto, o DNA original não foi inserido nos animais, servindo apenas como referência para edição do genoma de lobos-cinzentos.

Apesar dos esclarecimentos, cientistas apontam inconsistência entre o discurso técnico e o material publicitário da empresa, que usou expressões como “desextinção” e “renascimento” para descrever o projeto.

Shapiro também respondeu às críticas de que o projeto da Colossal minimizaria a necessidade de proteger espécies ameaçadas de extinção. “Agora, de repente, isso virou justificativa para não nos importarmos mais. É uma interpretação perigosa e errada”, afirmou.

A startup por trás da controvérsia

Fundada em 2021 pelo empresário Ben Lamm e pelo geneticista George Church, da Universidade de Harvard, a Colossal Biosciences tem sede no Texas, EUA, e atua na aplicação de biotecnologia de ponta para modificar o genoma de espécies atuais com base em DNA antigo.

A empresa afirma buscar a restauração de animais com papel ecossistêmico relevante, como mamutes-lanosos, tigres-da-Tasmânia (tilacinos) e dodôs.

Com investimentos que somam US$ 435 milhões, a Colossal reúne cientistas renomados e celebridades em seu conselho, incluindo George R. R. Martin, Chris Hemsworth, Tom Brady e Steve Aoki.

Fonte: InfoMoney

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