
Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, nesta terça-feira (31), por meio do Novo Cadastro de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apontam que, em 2022, Mato Grosso do Sul teve recorde em geração de emprego. O levantamento aponta que, durante todo ano passado, o saldo de empregos foi de 40,3 mil postos de empregos.
Ainda de acordo com o levantamento, o saldo atual supera o recorde registrado em 2021 que foi de 37,3 mil no saldo de geração de emprego, mantendo a alta no setor de contratações.
A pesquisa ainda aponta que em dezembro de 2022, foram admitidos 21,5 mil novos funcionários, mas, em contrapartida, foram desligadas 28,2 mil pessoas, deixando o saldo negativo de – 6.621 mil, mas sem prejudicar o recorde de geração de empregos.
Os dados mostram que o setor que mais contratou em 2022 foi o de serviços, com o saldo de 15,9 mil, com 136,0 mil admissões e 120,0 mil demissões. Já o que menos contratou foi a indústria com um saldo de 4,0 mil, com 53,1 mil admissões e 49,0 mil desligamentos.
O segundo setor que mais contratou foi o do comércio, com um saldo positivo de 8,1, com 93, 1 mil contratações frente a 85 mil demissões.
Seguindo a tendência estadual, em Campo Grande o setor que mais contratou foi o de serviços. Porém, as admissões e demissões ficaram quase na mesma quantidade, já que foram criados 72,3 mil novos empregos, mas foram demitidos 64,7 mil pessoas, gerando um saldo de 7,6 mil postos de empregos.
Por sua vez, o comércio ficou com um saldo de 3,6 mil postos de empregos, uma vez que foram admitidos 38,6 funcionários, mas também, 35 mil pessoas foram desligadas.
Na Capital, o setor que menos contratou foi o da agropecuária, com um saldo de apenas 176 postos de empregos. Aqui a quantidade de demissões e contratações foi quase a mesma, já que foram abertos 2.150 novos postos de trabalho, mas 1.974 pessoas foram demitidas.
Durante 2022, o número de admissões foi de 135,8 mil e de desligamentos foi de 123 mil, deixando a Capital com saldo de 12,8 mil.